Falha de manutenção levou à queda de helicóptero que matou Boechat, aponta relatório
De acordo com relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da FAB, a troca do óleo no helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat deveria ser feita uma vez por ano, porém ficou mais de três anos sem ser realizada
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247 - O helicóptero que matou o jornalista Ricardo Boechat em fevereiro de 2019 caiu por falhas na manutenção, de acordo com relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), divulgado nessa quinta-feira (29). No acidente também morreu o piloto Ronaldo Quattrucci, de 56 anos.
A troca do óleo deveria ser feita uma vez por ano, porém ficou mais de três anos sem ser realizada, de acordo com a Band. O helicóptero pertencia à empresa RQ Serviços Aéreos Ltda.
O Cenipa informou que houve uma falha no compressor, um dos itens mais importantes da turbina. Esse equipamento pressuriza (conserva a pressão) o ar para jogar na câmara, onde ocorre a queima de combustível.
De acordo com o relatório, o piloto não verificou se os instrumentos de bordo estavam funcionando sem problemas.
Em 2017, o helicóptero havia sido proibido de voar porque a vistoria do compressor estava vencida.
Em 11 de fevereiro do ano passado, o jornalista e o piloto decolaram de Campinas, no interior paulista, onde Boechat participou de um evento, e seguiram para São Paulo.
A Polícia Civil faz uma apuração em sigilo sobre quem são os responsáveis pelo acidente.
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