Filho de Cabral reclama de presídios sem academias
Enquanto o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (MDB-RJ) era transferido para Curitiba (PR) por supostas regalias no presídio de Benfica, o filho Marco Antônio Cabral (MDB) confirmou sua candidatura à reeleição para a Câmara dos Deputados e negou haver regalias ao pai; "Não há regalias. O presídio é monitorado por 60 câmeras 24 horas por dia. Não tem comida que é proibida. Os alimentos são levados pelas famílias, e as sobras podem ficar com os presos. Não existe também uma academia, há na verdade alguns pesos que são utilizados pelos presos"
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Rio 247 - Enquanto o ex-governador do Rio de Janeiro Sergio Cabral (MDB-RJ) era transferido para Curitiba (PR) por supostas regalias no presídio de Benfica, o filho Marco Antônio Cabral (MDB) confirmou sua candidatura à reeleição para a Câmara dos Deputados e negou haver regalias ao pai.
"Não há regalias. O presídio é monitorado por 60 câmeras 24 horas por dia. Não tem comida que é proibida. Os alimentos são levados pelas famílias, e as sobras podem ficar com os presos. Não existe também uma academia, há na verdade alguns pesos que são utilizados pelos presos. Inclusive, acho um absurdo as cadeias não contarem com academias básicas. O direito à saúde do preso é garantido por lei. As pessoas não imaginam a dura realidade de um presídio, de ver quem você ama privado de sua liberdade", disse Marco Antônio, que teve um encontro com políticos.
"Serei sim candidato, sei que irei enfrentar preconceitos e prejulgamentos. Aprendi com os acertos e o erro do meu pai. Não cabe a mim fazer mea-culpa pois nunca fiz caixa dois. Peço que me julguem pelo meu trabalho", continuou.
Marco Antônio também reclamou que o juiz Sergio Moro deu prazo de cinco dias para a defesa do pai se manifestar, e menos de um dia o pai foi transferido. "Se isso não é uma ditadura, não sei mais o que é. Não é uma questão apenas de tirá-lo de perto da família, de seus filhos, em especial os menores. Essa medida vai inviabilizar a defesa dele por completo, além de gerar um custo ao Erário muito grande. Essa decisão judicial não tem o menor sentido. Meu pai não oferece risco à sociedade e nunca cometeu nenhum crime no Paraná".
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