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Sudeste

Freixo relembra todas as maracutaias de Eike e Cabral

Entre os negócios suspeitos, ele cita a concessão do Maracanã, a proposta de privatização da Marina da Glória e a inacreditável história do Porto do Açu; "Também no ano da propina, Cabral publicou dois decretos que desapropriaram terras de pequenos agricultores em São João da Barra para a construção do Porto do Açu, projeto de R$ 2,4 bilhões da OSX. Os lavradores perderam seu meio de subsistência. Além de ficarem sem seus terrenos, as obras aumentaram a quantidade de sal no solo, o que inviabilizou o cultivo. Os abacaxis de São João da Barra ficaram salgados", diz ele

Entre os negócios suspeitos, ele cita a concessão do Maracanã, a proposta de privatização da Marina da Glória e a inacreditável história do Porto do Açu; "Também no ano da propina, Cabral publicou dois decretos que desapropriaram terras de pequenos agricultores em São João da Barra para a construção do Porto do Açu, projeto de R$ 2,4 bilhões da OSX. Os lavradores perderam seu meio de subsistência. Além de ficarem sem seus terrenos, as obras aumentaram a quantidade de sal no solo, o que inviabilizou o cultivo. Os abacaxis de São João da Barra ficaram salgados", diz ele (Foto: Leonardo Attuch)
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Por Marcelo Freixo, em seu Facebook

As relações promíscuas de Sérgio Cabral com empresários foram escancaradas após o lamentável acidente de helicóptero que provocou a morte de sete pessoas no litoral Sul da Bahia, em 17 de junho de 2011. Quando deixou o Aeroporto Santos Dumont, no fim da tarde daquele dia, rumo à cidade de Porto Seguro, Cabral e o amigo Fernando Cavendish estavam no jatinho emprestado pelo agora foragido da Justiça Eike Batista. Podemos começar a desenrolar o fio da meada que levaria o Rio a se afundar na corrupção e na crise econômica a partir daí.

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Segundo delações à Operação Lava Jato, naquele mesmo ano, Eike pagou propina de 16,5 milhões de dólares Cabral. Essa é novidade do dia, mas muitas outras coisas aconteceram entre o ex-governador e o ex-bilionário em 2011, com graves consequências posteriores, todas denunciadas por nós.

O governo anunciou a intenção de privatizar o Maracanã, beneficiando Eike. De forma ilegal, a IMX realizou o estudo de viabilidade do negócio e participou do consórcio que concorreu e venceu a licitação para operar o estádio. Pedimos abertura de CPI para investigar a privatização, mas ela foi barrada.

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Também no ano da propina, Cabral publicou dois decretos que desapropriaram terras de pequenos agricultores em São João da Barra para a construção do Porto do Açu, projeto de R$ 2,4 bilhões da OSX. Os lavradores perderam seu meio de subsistência. Além de ficarem sem seus terrenos, as obras aumentaram a quantidade de sal no solo, o que inviabilizou o cultivo. Os abacaxis de São João da Barra ficaram salgados.

Por uma coincidência milionária, também em 2011, a proposta de privatização da Marina da Glória foi aprovada pela superintendência do Iphan no Rio, apesar das críticas de urbanistas devido a ilegalidades e aos graves impactos sociais e ambientais. A decisão beneficiou a MGX, de Eike.

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Nós sempre fiscalizamos e denunciamos as relações espúrias de Cabral com empresários. Além da CPI do Maracanã, solicitamos investigação sobre o uso do jatinho de Eike, realizamos audiências públicas sobre as ilegalidades e violações de Direitos Humanos no Porto do Açu e na Marina da Glória. Continuaremos lutando contra essas negociatas que estão na raiz da crise estadual e das dificuldades por que passam a população pobre e os servidores do Rio.

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