Garis e Comlurb não chegam a acordo no TRT
O desentendimento em torno do desconto das horas paradas levou a um impasse nas negociações entre garis, que fizeram greve durante oito dias, no Rio de Janeiro, e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb; durante sessão no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), não houve acordo, e o processo referente à greve, encerrada na última sexta-feira (20), foi retirado de pauta
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Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil
O desentendimento em torno do desconto das horas paradas levou a um impasse nas negociações entre garis, que fizeram greve durante oito dias, no Rio de Janeiro, e a Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb). Durante a sessão de hoje (23), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), não houve acordo, e o processo referente à greve, encerrada na última sexta-feira (20), foi retirado de pauta.
Na sessão, a proposta de conciliação feita pela presidenta do TRT, desembargadora Maria das Graças Paranhos, não foi aceita pelos procuradores do município, que representavam a Comlurb e reiteraram a disposição da empresa de descontar os dias parados dos trabalhadores.
Os garis haviam decidido retornar ao trabalho na última sexta-feira, depois de mediação da procuradora Deborah Felix, do Ministério Público do Trabalho (MPT), que alinhavou acordo entre as partes, incluindo reajuste salarial linear de 8%, pagamento de horas extras para chefes de coleta e de turmas e pagamento de auxílio-funeral até R$ 800.
Por conta do impasse, a desembargadora Rosana Salim Travesedo, membro do colegiado, pediu vista regimental do dissídio coletivo de greve. Ainda não há nova data para o julgamento.
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