Governador há sete anos, Cabral culpa antecessores por enchentes
Segundo ele, as "décadas de abandono" foram as causas das enchentes e mortes causadas pelas chuvas na Baixada Fluminense; ele também criticou as prefeituras pela ocupação irregular das áreas de risco; um comitê de gestão de crise foi criado com os prefeitos para buscar alternativas para os problemas e será coordenado pelo vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB)
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247 - O governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), aposta na falta de memória da população ou ainda na incapacidade das pessoas de lembrarem que ele é já está no cargo há sete anos. Pelo menos, é o deu para se depreender da declaração que ele deu, nesta nesta quinta-feira (12), à imprensa, ao culpar seus antecessores pelas tragédias que se repetem ano após ano no Estado em decorrência das chuvas sempre nos finais de ano. Segundo ele, as "décadas de abandono" foram as causas das enchentes e mortes causadas pelas chuvas na Baixada Fluminense. Ele também criticou as prefeituras pela ocupação irregular das áreas de risco.
Cabral não chegou percorreu a pé as áreas atingidas e, após receber um telefonema da presidente Dilma Rousseff durante a entrevista, anunciou para sexta-feira (13) uma reunião com o ministro da Integração Nacional, no Centro Integrado de Comando e Controle. Dois radares de alta precisão para previsão meteorológica anunciados pelo governo do Estado há mais de dois anos ainda não estão em operação.
A reunião de emergência do governador com os prefeitos dos municípios da Baixada resultou na criação de um comitê de gestão de crise que será coordenado pelo vice-governador do Estado, Luiz Fernando Pezão (PMDB). Segundo o governador, será feito o pagamento de aluguel social para mais 3 mil no Estado. "Hoje são 15 mil famílias que recebem aluguel social na Serra e na Baixada Fluminense. São R$ 100 milhões por ano com recursos apenas do Governo do Rio. Vamos sair para 18 mil agora, com essa situação recente das chuvas", disse Cabral.
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