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Greve do Parque Olímpico continua "por tempo indeterminado"

Operários, que cobram aumento de salários e melhoria nos benefícios, decidiram nesta segunda-feira continuar a paralisação iniciada em 3 de abril; "Não vamos voltar enquanto não apresentarem uma proposta. Até agora nada aconteceu e, ao que parece, a discussão vai parar na Justiça do Trabalho", disse o presidente do Sintraconst-Rio, Antonio Figueiredo Souza

Construction workers on strike stand outside the Rio 2016 Olympic Park construction site in Rio de Janeiro April 8, 2014. Workers building Rio's 2016 Olympic Park fought with security guards on Monday but although shots were fired no one was injured in th (Foto: Gisele Federicce)
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RIO DE JANEIRO, 14 Abr (Reuters) - Operários que trabalham na construção do Parque Olímpico dos Jogos de 2016, uma das principais obras da Olimpíada do Rio de Janeiro, decidiram nesta segunda-feira continuar a greve iniciada em 3 de abril, informaram o sindicato da categoria e o consórcio responsável pela obra.

A decisão de manter a greve ocorre dias depois de o Comitê Olímpico Internacional (COI) ter anunciado que aumentaria o controle sobre a organização dos Jogos do Rio devido a atrasos e problemas nos preparativos da cidade, inclusive antecipando para esta semana a viagem ao Rio do diretor de Jogos Olímpicos, Gilbert Felli.

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"A greve é por tempo indeterminado. Não vamos voltar enquanto não apresentarem uma proposta. Até agora nada aconteceu e, ao que parece, a discussão vai parar na Justiça do Trabalho", disse à Reuters nesta segunda-feira o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Rio (Sintraconst-Rio), Antonio Figueiredo Souza.

Os operários iniciaram a paralisação para cobrar aumento de salários e melhoria nos benefícios. O sindicato alega que o consórcio Rio Mais, formado pelas construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez e Carvalho Hosken, ainda não apresentou uma proposta à categoria.

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Na semana passada, o consórcio anunciou após uma audiência entre as partes realizada no Tribunal Regional do Trabalho que os operários voltariam ao trabalho, enquanto as negociações prosseguissem. No entanto, os operários não compareceram ao canteiro de obras na quinta-feira, como estava previsto, e anunciaram a realização de uma assembleia nesta segunda.

O consórcio Rio Mais confirmou por meio de sua assessoria que a obra do Parque Olímpico segue totalmente paralisada.

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A greve dos operários do Parque Olímpico se soma a outros problemas enfrentados pelos organizadores dos Jogos de 2016, incluindo a falta de um orçamento completo, obras atrasadas e a poluição da baía de Guanabara.

O COI anunciou na semana passada que vai adotar uma série de medidas para acelerar os preparativos olímpicos e pretende manter uma presença mais forte no Rio para monitorar a organização.

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Antes de viajar ao Brasil, segundo o comitê Rio-2016, Felli participa de uma videoconferência com a diretoria do comitê organizador nesta segunda para debater os preparativos da cidade.

(Por Rodrigo Viga Gaier; Reportagem adicional de Pedro Fonseca)

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