Hospitais privados de SP restringem chegada de UTIs aéreas de outros estados
Hospitais particulares de São Paulo começaram a restringir o recebimento de pacientes transferidos por UTIs aéreas de outros estados. Segundo um profissional de saúde, em uma noite no início dessa semana, a fila de pacientes provenientes do pronto-socorro e que esperavam um leito de internação chegou a 15 pessoas no Hospital Sírio-Libanês
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247 - Hospitais particulares de São Paulo começaram a restringir o recebimento de pacientes transferidos por Unidades de Terapias Intensivas (UTIs) aéreas de outros estados, principalmente, capitais das regiões do Nordeste e do Norte, como Belém (PA) e Manaus (AM), duas cidades estão com as redes pública e privada em colapso nesse arrefecimento de pandemia.
"Em São Paulo pela primeira vez começamos a ver negativa ou atraso de transferências para pacientes com covid-19 por restrição de leitos", confirmou o enfermeiro Breno Lins Alencar e Silva. "A lógica é que se estão com dificuldade para atender a população local param de receber gente de outros Estados", acrescentou. Os relatos foram publicados no jornal El País.
O Hospital Sírio-Libanês, referência na rede privada paulistana, estava com 90% dos leitos para pacientes com coronavírus cheios nesta quarta-feira (13). Eram 177 pessoas internadas com suspeita ou confirmação da doença. Destes, 48 na UTI. Um profissional da saúde contou que, em uma noite no início dessa semana, a fila de pacientes provenientes do pronto-socorro e que esperavam um leito de internação chegou a 15 pessoas.
No Hospital Israelita Albert Einstein (SP), a lotação de leitos para pacientes com coronavírus bateu o recorde desde o início da pandemia depois das festas de fim de ano. Dos 140 internados, 35% estavam na UTI e 26 deles sobrevivendo com ventilação mecânica.
Um voo em UTI aérea de Manaus para São Paulo custa a partir R$ 80.000. De Belém a Brasília (DF), a partir de R$ 40.000, mas o valor pode variar bastante entre as empresas e chegar a R$ 200.000 e R$ 120.000 nos mesmos trechos, dependendo da aeronave e outros fatores.
Alguns planos de saúde mais sofisticados e caros cobrem o custo, porém grandes empresas pagam para seus funcionários a maioria dos voos. O SUS costuma ser o principal cliente do serviço. De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil tem 40 empresas de aviação executiva com autorização para operar voos de UTI aérea.
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