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Sudeste

Jovem morre vítima de bala perdida na zona norte

A família da adolescente Shayane Santos, de 14 anos, vítima de bala perdida, no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, culpou a polícia pela morte da jovem. A PM admitiu que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma operação contra o tráfico de drogas no Morro da Coroa, que fica em região próxima ao São Carlos, mas afirma que a ação não deixou baleados; "Foi a polícia. Eu sei que a operação foi no Morro da Coroa, de repente apareceu tiro lá. A gente não quer dinheiro, a gente não quer nada, a gente quer justiça", disse

A família da adolescente Shayane Santos, de 14 anos, vítima de bala perdida, no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, culpou a polícia pela morte da jovem. A PM admitiu que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma operação contra o tráfico de drogas no Morro da Coroa, que fica em região próxima ao São Carlos, mas afirma que a ação não deixou baleados; "Foi a polícia. Eu sei que a operação foi no Morro da Coroa, de repente apareceu tiro lá. A gente não quer dinheiro, a gente não quer nada, a gente quer justiça", disse (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - A família da adolescente Shayane Santos, de 14 anos, vítima de bala perdida na noite dessa quinta-feira (21), no Morro do São Carlos, Zona Norte do Rio, culpou a polícia pela morte da jovem. A PM admitiu que o Batalhão de Operações Especiais (Bope) fez uma operação contra o tráfico de drogas no Morro da Coroa, que fica em região próxima ao São Carlos, mas afirma que a ação não deixou baleados.

Tia da adolescente, Cristiane Braga Santos pediu às autoridades que os agentes envolvidos em trocas de tiros na região sejam identificados. 

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"Se na comunidade [da Coroa] está tendo operação, quem foi? Foi a polícia. Eu sei que a operação foi no Morro da Coroa, de repente apareceu tiro lá. A gente não quer dinheiro, a gente não quer nada, a gente quer justiça. A gente quer ver a cara de quem tirou a vida da minha sobrinha", disse ela.

Cristiane afirmou que não é o primeiro caso de violência com o qual a família teve contato. Há cerca de dois meses, o jovem Carlos Eduardo, amigo de infância de Shayana, também morreu a tiros, quando, segunda ela, teve um coco confundido com uma arma e foi morto por um policial.

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A mãe da jovem disse que os membros do Bope "são atiradores de elite, mas não estão acertando nada, acertaram outra inocente". "Mataram mais uma inocente, que é a minha filha. Minha filha era linda, era feliz", disse a auxiliar de serviços gerais Daysi dos Santos, conforme relato do G1.

Protesto

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Depois da ação policial, moradores da comunidade incendiaram lixeiras no Largo do Estácio, na altura do hospital da PM, próximo a entrada do morro. Bombeiros do quartel central foram acionados. Ninguém ficou ferido.

De acordo com o Centro de Operações da Prefeitura, a via ficou interditada nos dois sentidos por quase 1h, até que os funcionários da Comlurb chegaram para efetuar o trabalho de limpeza da via. 

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