Justiça determina envio de dados de 12 anos de viagens de Flávio Bolsonaro
No âmbito das investigações sobre um esquema de corrupção na Assembleia Legislativa do Rio, o Judiciário determinou que a agência de viagens Decolar.com entregue ao MP-RJ dados do senador Flávio Bolsonaro, ex-deputado estadual, e de sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, como datas, origens e destinos de viagens, valores pagos e formas de pagamentos
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247 - O juiz Flávio Itabaiana Oliveira Nicolau, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), determinou que a agência de viagens Decolar.com entregue ao Ministério Público (MP-RJ) informações sobre viagens feitas pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) e de sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro, entre 1º de janeiro de 2007 e 17 de dezembro de 2018, quando era deputado estadual. Ele é investigado por lavagem de dinheiro. O MP-RJ pediu dados como datas, origens e destinos das viagens, nomes dos passageiros indicados nos bilhetes, produtos contratados (pacotes turísticos, hotéis, transporte), valores pagos e formas de pagamentos.
O Judiciário do Rio investiga o filho de Jair Bolsonaro por causa de um esquema de lavagem de dinheiro na Assembleia Legislativa do Rio. Nesta quinta-feira (18), a polícia de São Paulo prendeu Fabrício Queiroz, ex-assessor do parlamentar na Alerj.
De acordo com documentos judiciais, os dados são importantes para investigação, para indicar "o caminho traçado pelo dinheiro e, inclusive, se os investigados têm renda compatível com os gastos". O relato foi publicado no portal Uol.
A Decolar.com recorreu duas vezes ao TJ-RJ alegando que fornecer os dados violariam o direito à intimidade dos investigados, mas não ganhou a causa.
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