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Sudeste

Kalil: “Não sei como segurar essa pandemia. E isso me desespera”

Questionado sobre eleições municipais, o prefeito de BH disse que não dá para falar de disputa eleitoral agora, mas que quando for o momento, saberá o que fazer. “Isso não me preocupa, porque sei fazer. O que não sei é como segurar essa pandemia. E ninguém sabe. E isso me desespera”

Alexandre Kalil (Foto: Amira Hissa/PBH)
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247 - O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), falou com total sinceridade sobre a capacidade de lidar com a crise do coronavírus na capital de Minas Gerais. “Não sei como segurar essa pandemia. E isso me desespera”, admitiu, em entrevista ao jornal Estado de Minas.

A resposta veio em meio a perguntas durante a entrevista a respeito das eleições municipais. Questionado se achava que o adiamento das eleições prejudicaria os candidatos, respondeu: “Eu não consigo (discutir isso agora), e isso não é demagogia, pois, se fosse, faria o que todos querem que eu faça, que é botar todo mundo na rua e eu não estaria recebendo essa pressão. Eu te digo que a gente tem de fazer o que deve ser feito, e o que acha que deve ser feito. E a Terra é redonda”.

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“Não consigo conversar esse assunto agora, na base de Lexotan. Não consigo conversar sobre esse assunto, ainda não tem a data da eleição. Fizemos o diretório municipal do PSD, nem conheço, não fui lá ainda. Não dá para falar de política agora. Não, meu espírito não dá. E na hora em que for para falar, vou falar, sei brigar, eu sei ir para o campo de batalha, isso não me preocupa. Porque sei fazer. O que não sei é como segurar essa pandemia. E ninguém sabe. E isso me desespera”, desabafou.

Kalil foi indagado também sobre se a data do pleito deveria ou não ser adiado. “Quem deve resolver é a ciência, a medicina. Não é achismo, não é astrologia. Há um erro de quem manda nisso. Não é prefeito; é o Congresso, é o STF, o TSE. E chamar os médicos e perguntar como vamos fazer, qual é data”, afirmou.

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Minas Gerais ultrapassou a marca de 1,2 mil mortes por Covid-19 e tem quase 60 mil casos registrados desde o início da pandemia. 

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