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Sudeste

Lapa recebe programa para mendigos e dependentes

Moradores de rua dependentes de álcool e drogas que vivem na Lapa, no centro da capital fluminense, começaram a receber atendimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social para combater o vício; o Programa Proximidade, que teve início em 2013, busca inserir na sociedade os dependentes químicos

Rio de Janeiro - Dinheiro, pedras de craque, cocaína, munição, revolver e rádio comunicador, apreendidos na operação em conjunto da Polícia Civil e da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), no Complexo de Manguinhos, zona norte da capital, par (Foto: Leonardo Lucena)
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Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Moradores de rua dependentes de álcool e drogas que vivem na Lapa, no centro da capital fluminense, começaram a receber hoje (6) atendimento da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social para combater o vício. O Programa Proximidade, que teve início em 2013, busca inserir na sociedade os dependentes químicos.

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A primeira localidade a receber a iniciativa, no ano passado, foi o Parque União, comunidade no Complexo da Maré, na zona norte da cidade. Segundo a secretaria, 929 pessoas receberam atendimento, sendo 729 homens e 200 mulheres. Do total, 600 dependentes decidiram continuar o tratamento.

De acordo com o vice-prefeito e secretário de Desenvolvimento Social, Adilson Pires, o programa está obtendo sucesso porque não impõe o tratamento ao dependente. "Nosso objetivo é estar presente onde está o usuário e ganhar a confiança dele. Com isso, em um momento de lucidez, o usuário terá a oportunidade de iniciar o tratamento", disse Pires.

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Sobre a internação compulsória dos usuários de crack no Parque União, no início do ano passado, Pires garantiu que não agirá mais dessa forma. "Não é a melhor forma de enfrentar o problema." Segundo ele, ficou comprovado com um programa desenvolvido no Parque União que a política acolhedora apoia o usuário na sua mudança. "Ele começa a enxergar a prefeitura como um parceiro para sua recuperação. É o grande diferencial", ressaltou Pires.

A iniciativa de atuar nos pontos de uso de drogas foi baseada em pesquisa do Ministério da Justiça e da Fundação Osvaldo Cruz. "Foi revelado que 80% dos usuários de crack querem deixar o vício, mas apenas 20% procuram ajuda. Os demais [60%] deixam de procurar tratamento por não saberem aonde ir ou com quem falar", disse o secretário.

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Os dependentes assistidos pelos agentes sociais do município são incluídos na rede de proteção social da prefeitura, que comporta, entre outras ações, o acolhimento e o tratamento ambulatorial contra a dependência química.

 

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