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Lava Jato já demitiu 10 mil na indústria naval

Trabalhadores da indústria naval do Rio de Janeiro fazem um protesto nesta quarta-feria, 4, em frente à sede da Petrobras, no centro da cidade; segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos, o número de demitidos no setor nos últimos meses pode chegar a 10 mil em todo o Brasil; para os sindicalistas, a Operação Lava Jato precisa punir os culpados pelos casos de corrupção, mas não pode servir de motivo para interromper as obras da Petrobras e causar demissões

Trabalhadores da indústria naval do Rio de Janeiro fazem um protesto nesta quarta-feria, 4, em frente à sede da Petrobras, no centro da cidade; segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos, o número de demitidos no setor nos últimos meses pode chegar a 10 mil em todo o Brasil; para os sindicalistas, a Operação Lava Jato precisa punir os culpados pelos casos de corrupção, mas não pode servir de motivo para interromper as obras da Petrobras e causar demissões (Foto: Paulo Emílio)
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Vitor Abdala, da Agência Brasil - Trabalhadores da indústria naval do Rio de Janeiro fazem hoje (4) um protesto em frente à sede da Petrobras, no centro da cidade. Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Niterói, Edson Rocha, o objetivo é protestar contra a paralisação de obras em virtude da Operação Lava Jato, cujo inquérito apura casos de corrupção envolvendo empreiteiras e a Petrobras.

"Na indústria naval, só em dois meses, em Niterói, já perdemos mais de mil postos de trabalho. Nós estamos preocupados porque as empresas [contratadas pela Petrobras para fazer as obras] estão dizendo que isso não vai parar. Enquanto as licitações e as obras da Petrobras não voltarem, eles continuarão demitindo", disse.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio de Janeiro, Alex Santos, o número de demitidos no setor nos últimos meses pode chegar a 10 mil em todo o Brasil. Segundo ele, ontem (3), 1,5 mil funcionários da Empresa Brasileira de Engenharia (EBE), que funciona em Itaguaí, no Grande Rio, foram demitidos depois que um projeto de construção de um módulo de plataforma foi concluído e a empreiteira de Cingapura Modec desistiu de construir um novo módulo.

Para os sindicalistas, a Operação Lava Jato precisa punir os culpados pelos casos de corrupção, mas não pode servir de motivo para interromper as obras da Petrobras e causar demissões. Os trabalhadores esperam se reunir ainda hoje com representantes da Petrobras e entregar uma carta para pedir que os projetos e as obras sejam mantidos no país.

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