Lava Jato: Pezão nega ter recebido verba de Costa
Governado do Rio, Luiz Fernando Pezão voltou a negar o recebimento de recursos para campanha do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema de corrupção na estatal, investigado na Operação Lava Jato; o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode entregar ao STJ pedidos para investigar governadores citados durante a operação; "Respeito muito a Justiça, só que tenho tranquilidade que não recebi nenhum recurso, não tive nenhuma ajuda de campanha, não pedi e não tive conversa com Paulo Roberto [Costa] e com ninguém da Petrobras para pedir ajuda de campanha"
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Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil
O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, voltou a negar nesta segundo-feira (9) o recebimento de recursos para campanha do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delatores do esquema de corrupção na estatal, investigado na Operação Lava Jato da Polícia Federal. O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pode entregar nesta segunda-feira ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedidos para investigar governadores citados durante a operação.
Costa disse em seu depoimento de delação premiada à Justiça que teria arrecadado R$ 30 milhões em recursos destinados ao "caixa 2" da campanha de Sérgio Cabral para governador e de pezão para vice, ambos do PMDB. Pezão sucedeu Caral no governo do Rio de Janeiro.
"Respeito muito a Justiça, só que tenho tranquilidade que não recebi nenhum recurso, não tive nenhuma ajuda de campanha, não pedi e não tive conversa com Paulo Roberto [Costa] e com ninguém da Petrobras para pedir ajuda de campanha", afirmou ao chegar em almoço de homenagem ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Cunha é o primeiro parlamentar do Rio a assumir a Câmara nos últimos 40 anos.
Pezão também comentou o discurso da presidenta Dilma Rousseff, ontem (8), em cadeia nacional de rádio e televisão. Ele avaliou que as medidas anunciadas pelo governo federal são necessárias. "Ela está certa nesse chamamento. É um momento difícil da economia, principalmente para o estado [do Rio de Janeiro], já que temos uma economia muito dependente do petróleo", acrescentou o governador.
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