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Leonel Brizola Neto diz que cenário da eleição no Rio "não é bom", mas fator Lula ainda é decisivo

"Vereadores e prefeitos que fizeram a campanha de Bolsonaro e que podem até fazer a campanha de Cláudio Castro vão votar no Lula", enfatiza Leonel Brizola Neto

(Foto: Divulgação)
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247 - Neto do fundador do PDT, Leonel Brizola, o ex-vereador e pré-candidato a deputado federal pelo PT do Rio de Janeiro,  Leonel Brizola Neto, concedeu entrevista ao programa Giro das Onze, da TV 247, em que analisou as perspectivas das eleições e da formação do palanque no Rio de Janeiro.

“O cenário do Rio de Janeiro não é bom”, avalia Leonel Brizola Neto. Pesquisa Quaest aponta um empate numérico entre Lula e Bolsonaro no estado do Rio. O levantamento deu força aos setores críticos da aliança com o deputado federal Marcelo Freixo (PSB) ao governo do estado.

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“Falta unidade do campo da esquerda. O PSB lançar candidatura ao senado prejudica e muito a campanha do Freixo, porque libera outros setores para fazer alianças nada republicanas e acaba prejudicando o campo do Freixo para que possa costurar maiores alianças e aumentar o palanque”, frisou.

Para ele, “no Rio de Janeiro está o ovo da serpente” com o bolsonarismo e as milícias. “A morte do Brizola deixou uma lacuna muito grande. Ao longo dos anos, o PT não conseguia crescer muito nem fazer novos quadros por conta do Brizola, que tinha uma vantagem eleitoral, por ter sido duas vezes governador e fez uma estrutura de transformação da cidade”, avaliou.

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E acrescenta: “Ficou uma lacuna. Surge, por outro lado, o Marcelo Freixo, uma figura que defende os Direitos humanos e a valoriza a educação, mas acabou atrelado, não por conta dele, a uma pauta moral e acabou identificado pela sociedade como defensor de uma pauta moral descolada da realidade, da luta de classes. Mas ele é o que aponta na frente como a pessoa que enfrenta essa realidade do Rio de Janeiro. Mas não tem conseguido ampliar essa frente. E isso é preocupante”.

Ele disse ainda que o atual governador Cláudio Castro (PL) “está com uma máquina absurda, principalmente após a privatização da Cedae, que injetou muitos recursos e faz a política de curral eleitoral nas prefeituras pequenas, ou seja, a política está nos municípios”.

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Leonel Brizola Neto destaca, no entanto, que o fator Lula ainda é decisivo. “O condicionador é a campanha do Lula que condensa de fato. Vereadores e prefeitos que fizeram a campanha de Bolsonaro que podem até fazer a campanha de Cláudio Castro vão votar no Lula porque dentro do município a miséria, a violência e a falta de emprego é gritante”, argumenta.

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