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Líder dos PMs do Rio ao 247: "Não queremos guerra"

Presidente da Associao dos Praas da PM do Rio, subtenente Vanderlei Ribeiro fala ao 247; A maioria da tropa no foi contemplada na proposta salarial do governo, disse; coronis foram os maiores beneficirios

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Marco Damiani _ 247 – Negociações salariais com categorias organizadas costumam ser difíceis. Esta, entre governo e líderes de entidades que congregam policiais militares, pode ser explosiva. “Não queremos guerra, não queremos greve, não queremos confusão, apenas conversar diretamente com o governador”, disse ao 247, minutos atrás, o presidente da Associação dos Praças da Polícia Militar do Rio de Janeiro, subtenente Vanderlei Ribeiro, lançando a proposta de um encontro oficial com Sergio Cabral. “O que o governo enviou para a Assembleia não contempla a maior parte da tropa. Ela foi boa para os coronéis, não para os demais”. Ribeiro mal reconhece os 10% de antecipação salarial que seriam votados hoje na Assembleia. “Antecipação não conta, já era nossa”. Na próxima semana, os deputados devem votar a mensagem completa do governo, repleta de índices diferenciados.

No próximo dia 9, os policiais militares pretendem fazer assembleia na Cinelândia, no que promete ser um grande – e tenso – ato público. Ali a proposta do governo será discutida. A julgar pela elevação na voz do subtenente Ribeiro, ao telefone com 247, não se esperem muitos aplausos. “Essa proposta, para nós, não existe, à medida em que deixa a grande maioria de fora”, argumenta, inflamado. “Os coronéis passarão a ganhar mais de R$ 12 mil por mês, mas o piso para um soldado continua baixo".

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Ribeiro apoia o movimento dos PMs na Bahia, e acha que ele revela muitas mazelas de todas as corporações estaduais. “As polícias militares têm de ser totalmente reestruturadas, com diminuição das áreas meio e maior atenção para quem está na rua, fazendo patrulhamento. As PMs tem de ficar mais leves e com uma hierarquia menor, com menos divisas. Não somos o exército, lidamos com o público, temos um papel diferente e, portanto, precisamos de outra estrutura. Tem de mudar tudo”.

O líder da associação dos PMs tem argumentos na ponta da lígua. Enquanto o governo sustenta ter acrescido em R$ 1 bilhão, nos últimos três anos, a folha salarial dos PMs e bombeiros, além de fazer a proposta, agora, de aumento real de 65% até 2013, Ribeiro vocifera com outros números. “Em Brasília, um PM ganha um piso de R$ 4,5 mil, R$ 3,5 em Goiás, mais de R$ 2 mil. Mas aqui não chega a R$ 1,3 mil. É indigno para quem tem responsabilidades sobre a cidade que será a sede das Olimpíadas e terá a final da Copa do Mundo”, diz. “O governador precisa nos receber. Queremos o cumprimento da lei 279, que fará o piso de um soldado chegar a perto de R$ 3,5 mil. Com isso, ele vai agradar toda a categoria, e não apenas alguns”. 

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