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Sudeste

Mais de um terço dos jovens das áreas com UPPs são ociosos

É o que aponta o Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro); segundo a pesquisa, cerca de 34% dos jovens de 18 a 29 anos de idade que moram em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro, não trabalham nem estudam; na faixa de 15 a 18 anos, o percentual dos jovens que não estudam e nem trabalham cai para 12%

É o que aponta o Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro); segundo a pesquisa, cerca de 34% dos jovens de 18 a 29 anos de idade que moram em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro, não trabalham nem estudam; na faixa de 15 a 18 anos, o percentual dos jovens que não estudam e nem trabalham cai para 12% (Foto: Leonardo Lucena)
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Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Cerca de 34% dos jovens de 18 a 29 anos de idade que moram em comunidades pacificadas do Rio de Janeiro, não trabalham nem estudam. O dado consta do estudo Somos os Jovens das UPPs, feito pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro) e divulgado hoje (27). Na faixa de 15 a 18 anos, o percentual dos jovens que não estudam e nem trabalham cai para 12%.

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O levantamento foi feito com 1.652 jovens de 15 a 29 anos de sete comunidades com unidades de polícia pacificadora (UPPs) - Jacarezinho, Manguinhos, Mangueira, Prazeres/Escondidinho, São Carlos, Vidigal e Coroa/Fallet/Fogueteiro. São áreas nas quais a Firjan desenvolve o Programa Sesi Cidadania.

De acordo com a Firjan, os números apontados no estudo mostram a necessidade de investimento em educação nessas comunidades. Um dos dados revela que 46% dos jovens entre 15 e 17 anos ainda não chegaram ao ensino médio, e dos que têm 18 anos ou mais, 57% não conseguem completar o ensino regular escolar.

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Outros dados apontados no estudo mostram a precocidade com que os jovens das comunidades pesquisadas assumem responsabilidades de adultos: 17% dos que têm entre 15 e 29 anos tiveram filhos entre os 12 e os 17 anos, e 13% dos que estão na faixa de 15 a 17 anos já ajudam financeiramente suas famílias.

Segundo a Firjan, um fator positivo apontado no diagnóstico é o grande avanço dos jovens de hoje em relação à geração anterior. Enquanto 48% dos maiores de 21 anos pesquisados no estudo têm pelo menos o ensino médio completo, entre seus pais e mães essa escolaridade é bem menor, de 14% e 16%, respectivamente. Com relação ao ensino superior, apenas 3% dos pais chegaram à universidade, contra 12% de seus filhos maiores de 21 anos.

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O estudo aponta ainda a importância dada à educação pelos jovens de hoje das comunidades contempladas com UPPs, mesmo entre aqueles que não conseguiram chegar ao ensino médio. Valorizado por 94% dos jovens, o fato de ter um diploma é considerado por 20% deles o aspecto mais importante para o mercado de trabalho

 

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