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Sudeste

Médicos de comitê que assessora Doria são contra a retomada das atividades em SP

A decisão João Doria de reduzir os níveis de isolamento na cidade de São Paulo a partir de segunda-feira não é consensual: foi reprovada pelos médicos do comitê de assessoramento do governo para o combate à pandemia do coronavírus

O Governador do Estado de São Paulo, João Doria, durante a coletiva de imprensa de combate ao coronavírus. (Foto: GOVSP)
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247 - A decisão do governador de São Paulo de retomar a atividade econômica na capital paulista a partir de segunda-feira (1) tem oposição dos médicos que o assessoram no combate ao coronavírus. Os médicos e médicas do conselho de assessoramento de João Doria (PSDB-SP) defendiam que a cidade de São Paulo ainda fosse classificada como zona vermelha por pelo menos mais 15 dias, mantendo a quarentena mais rigorosa. Doria não levou a opinião deles em conta e a capital foi classificada como zona laranja, iniciando a abertura gradual das atividades, informa Mônica Bergamo.

Saiba mais sobre o processo definido por Doria:

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Reuters - Os shoppings centers e o comércio da cidade de São Paulo poderão reabrir com restrições durante 15 dias a partir de 1º de junho, de acordo com plano de reabertura gradual da economia do Estado de São Paulo anunciado nesta quarta-feira pelo governador João Doria (PSDB), pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) e por secretários estaduais.

De acordo com o plano, que prevê normas para afrouxamento das regras adotadas vigentes até 31 de maio para frear a disseminação do coronavírus, a cidade de São Paulo se enquadra na fase 2 da reabertura, que permite também o funcionamento com restrições de escritórios, atividades imobiliárias e concessionárias de veículos.

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Ações de siderúrgicas, que fizeram grandes cortes de produção desde o início da pandemia no país por causa na queda da demanda por aço de setores como o de veículos, lideravam as altas do Ibovespa nesta tarde. Usiminas saltava 12% e Gerdau e CSN disparavam quase 9%.

As cidades da região metropolitana da capital foram enquadradas na fase 1 da reabertura, que permite apenas o funcionamento —além das atividades consideradas essenciais— da indústria não essencial e da construção civil. O mesmo aconteceu com as regiões da Baixada Santista e de Registro, que também não terão qualquer flexibilização nas regras atuais neste momento.

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O plano, anunciado em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual, prevê a reabertura da economia paulista em cinco fases. As regiões do Estado avançarão para a fase seguinte de acordo com a melhora em critérios como o crescimento de casos de Covid-19, doença respiratória provocada pelo novo coronavírus, e a disponibilidade de leitos de UTI (unidade de terapia intensiva) para tratar a doença.

Doria disse que a nova fase da quarentena em São Paulo, que batizou de “retomada consciente”, acontecerá até o dia 15 de junho, mas alertou que as autoridades do Estado podem voltar atrás se os índices da pandemia piorarem.

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“É uma nova fase, uma nova prática, que vai permitir em alguns locais, em algumas áreas, uma retomada gradual e segura de atividades”, disse o governador.

“Quero alertar, no entanto, que a retomada consciente parte do princípio da colaboração de todos e da ajuda conjunta. Mas parte também do princípio que nós estaremos monitorando dia a dia a evolução do processo e o respeito à ciência e à medicina. Se tivermos que dar um passo atrás, se tivermos que retomar medidas que agora estaremos flexibilizando gradual, parcialmente, de forma heterogênea, não hesitaremos em fazê-lo para proteger vidas.”

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Bruno Covas disse que haverá uma entrevista coletiva para informar quando os setores contemplados com a reabertura na capital poderão propor protocolos de funcionamento.

“Nós vamos explicar de que forma, a partir de quando, os setores vão poder apresentar à prefeitura os seus protocolos, que serão validados pela vigilância sanitária do município, assinados com o prefeito da cidade, para que eles possam retomar a sua atividade econômica”, disse o prefeito.

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De acordo com Covas, a prefeitura ampliou a oferta de leitos de UTI e adotou medidas que aumentaram o isolamento social na capital o que, segundo ele, permitiu um achatamento da curva da pandemia na cidade e abriu espaço para a flexibilização.

Além da capital paulista, regiões importantes do interior do Estado —como Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba e Taubaté— também foram enquadradas na fase 2 do plano de reabertura.

Na fase 3, que inclui bares e restaurantes também com restrições, foram enquadradas as regiões de Presidente Prudente, Araraquara/São Carlos, Bauru e Barretos.

Nenhuma região do Estado foi enquadrada na fase 4, que engloba academias de ginástica, ou na 5, que prevê a abertura de todos os setores desde que sejam seguidos protocolos de saúde. As quatro primeiras fases do plano não preveem o funcionamento de espaços públicos, de teatros e cinemas e a promoção de eventos em geral que envolvam a aglomeração, incluindo os esportivos.

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