CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sudeste

"Morte de Agatha representa a política de extermínio dos pretos pobres", diz Jean Wyllys

O ex-deputado Jean Wyllys, que se exilou após sofrer ameaças de bolsonaristas atribui ao governador Wilson Witzel o assassinato da menina Agatha, atingida por disparos da PM. "Trata-se de um sociopata com inclinações genocidas que leva ao paroxismo uma política em curso no Brasil desde o fim da escravidão. Um mentiroso racista que deseja interditar o futuro dos negros, em especial das mulheres pretas", afirma

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 – O ex-deputado Jean Wyllys atribuiu ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, o assassinato da menina Agatha, de apenas oito anos, que foi mais uma vítima da suposta "política de segurança" implantada no estado. "Sua morte precoce e violenta, portanto, não se resume à dor de sua família, à qual deixo minha solidariedade: assim como o assassinato de Marielle Franco, também uma mulher preta e da favela, o fim de Ágatha representa uma política de extermínio dos pretos pobres (os considerados excedentes descartáveis da sociedade de consumo do capitalismo neoliberal), disfarçada de "guerra às drogas" ou de "política de segurança", e representa também uma política de mais obstáculos à mobilidade social e à conquista de novos espaços sociais e de poder por parte dos negros, em especial das mulheres pretas", afirma, em coluna publicada no Uol.

"Ainda que não tenha sido intencional e planejada como a de Marielle Franco, a morte de Ágatha é resultado da mesma necropolítica, para citar o termo do filósofo camaronês Achille Mbembe, que eliminou a vereadora do PSOL em março de 2018. Por trás e como causas de ambas, há as mesmas forças políticas racistas e criminosamente organizadas que há anos parasitam os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Rio de Janeiro, num conluio nojento entre empresários, funcionários públicos e lideranças religiosas neopentecostais –forças políticas que chegaram ao Palácio do Planalto com a eleição de Bolsonaro", escreve ainda Wyllis. "Não é mero acaso que o Wilson Witzel que está em silêncio diante da morte de Ágatha tenha, durante a sua campanha eleitoral, estado ao lado de quem quebrou uma placa em homenagem a Marielle Franco. Trata-se de um sociopata com inclinações genocidas que leva ao paroxismo uma política em curso no Brasil desde o fim da escravidão. Um mentiroso racista que deseja interditar o futuro dos negros, em especial das mulheres pretas.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO