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Sudeste

MPF quer suspensão de prisão domiciliar da esposa de Cabral

A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro discordou da concessão de prisão domiciliar para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e entrou com recurso para suspender a decisão e manter a advogada presa em Bangu; juiz Marcelos Bretas havia atendido a um pedido da defesa de Adriana Ancelmo, que argumentou que a advogada tem dois filhos menores, de 10 e 14 anos, que estão sem a presença dos pais  

A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro discordou da concessão de prisão domiciliar para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e entrou com recurso para suspender a decisão e manter a advogada presa em Bangu; juiz Marcelos Bretas havia atendido a um pedido da defesa de Adriana Ancelmo, que argumentou que a advogada tem dois filhos menores, de 10 e 14 anos, que estão sem a presença dos pais   (Foto: Leonardo Lucena)
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Jornal do Brasil - A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro discordou da concessão de prisão domiciliar para a mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, e entrou com recurso nesta segunda-feira (20) para suspender a decisão e manter a advogada presa em Bangu.

O Ministério Público Federal do Rio apresentou o mandado de segurança ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) para derrubar a liminar dada nesta sexta-feira (17) pelo juiz Marcelos Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

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Bretas atendeu a um pedido da defesa de Adriana Ancelmo, que argumentou que a advogada tem dois filhos menores, de 10 e 14 anos, que estão sem a presença dos pais, já que Cabral também está preso. Bretas então determinou a conversão da prisão da Adriana Ancelmo em domiciliar.

A Justiça determinou ainda que Adriana Ancelmo entregue seus passaportes, e que fique num apartamento sem telefone nem internet. Ela só poderá receber visitas dos seus advogados e de parentes até o terceiro grau. E quem for visitá-la não poderá levar celular.

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A ex-primeira-dama do Rio de Janeiro foi presa no dia 6 de dezembro, acusada de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa pela força-tarefa da Lava-Jato no Rio. 

Advogada, ela é suspeita de ter recebido dinheiro desviado de empresas de construção em seu escritório de advocacia. Ela e Cabral foram presos na Operação Calicute, desmembramento da Lava Jato, que investigou o desvio de recursos públicos federais em obras feitas pelo governo do estado do Rio de Janeiro. Segundo as investigações, o ex-governador chefiava um esquema de corrupção que cobrou propina de construtoras, lavou dinheiro e fraudou licitações em grandes obras no estado realizadas com recursos federais.

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As denúncias do Ministério Público Federal (MPF) apontam que Adriana teria participado do desvio dos cofres públicos em compras de joias sem nota fiscal. Ainda segundo o MPF, a ex-primeira-dama usava codinomes para comprar as joias e assim ter seu nome ocultado das transações. O dinheiro seria de propinas pagas à organização criminosa liderada pelo ex-governador.

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