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Mulher de Cabral recebeu milhões de quem levou bilhões em isenções

Ex-primeira-dama do Rio, a advogada Adriana Ancelmo é acusada de usar seu escritório de advocacia para receber propina de empresas que tinham contratos com o governo do Estado; dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense; cerca de R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bi em isenções

Ex-primeira-dama do Rio, a advogada Adriana Ancelmo é acusada de usar seu escritório de advocacia para receber propina de empresas que tinham contratos com o governo do Estado; dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense; cerca de R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bi em isenções (Foto: Felipe L. Goncalves)
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Rio 247 - Ex-primeira-dama do Rio, a advogada Adriana Ancelmo é acusada de usar seu escritório de advocacia para receber propina de empresas que tinham contratos com o governo do Estado. Dos dez maiores contratos do escritório Ancelmo Advogados, da mulher do ex-governador Sérgio Cabral, nos últimos oito anos (2008-2015), sete foram celebrados com empresas que receberam no mesmo período benefícios fiscais do governo fluminense. Cerca de R$ 27,33 milhões derivam dos sete contratos com empresas contempladas, que, juntas, receberam quase R$ 4 bi em isenções. As informações são de reportagem de O Globo.

"Os investigadores suspeitam de uma conexão entre os bilionários benefícios fiscais concedidos pelo governo Cabral — cerca de R$ 140 bilhões em renúncia entre 2008 e 2013 — e estes contratos. As empresas Telemar, CSN, Light, Reginaves, Metrô, Brasken e Unimed, entre outras favorecidas pelos benefícios, figuram na lista de clientes da ex-primeira-dama.

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A força-tarefa da Lava-Jato sustenta que Adriana Ancelmo, mesmo sendo casada com Cabral, não “reportou qualquer dificuldade ético-profissional” ao ser contratada, por meio de seu escritório de advocacia, por empresas que mantinham contratos com o governo do Rio de Janeiro e com concessionárias de serviços públicos. Entre os contratos avaliados pela força-tarefa, dois deles — Reginaves, no valor de R$ 1,1 milhão, e Hotel Portobello, de R$ 844 mil — dizem respeito a empresas diretamente envolvidas em operações suspeitas com o grupo investigado.

Já quanto aos contratos celebrados entre o escritório de Adriana Ancelmo e empresas concessionárias do poder público e com outros vínculos com o governo fluminense, a investigação destaca Metrô-Rio (R$ 1,9 milhão), CEG (R$ 865 mil), OI-Telemar (R$ 10 milhões) e Light (R$ 3,5 milhões).

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Um dos mais expressivos contratos registra o pagamento no ano passado de R$ 13 milhões pela Federação do Comércio do Rio de Janeiro (Fecomércio), comandada por Orlando Diniz. A federação tem convênios com o governo fluminense

Em abril de 2012, foram divulgados vídeos e fotos que mostram Cabral, Adriana e outras autoridades estaduais na companhia do empresário Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, em 2009. Cavendish havia se afastado do comando da empresa depois de relatórios da Polícia Federal, na Operação Monte Carlo, apontarem a Delta como financiadora de empresas fantasmas criadas pelo contraventor Carlinhos Cachoeira."

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