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Sudeste

Mulheres negras promovem evento contra o racismo

Mulheres negras no Rio de Janeiro promovem atividades na Central do Brasil, no centro da cidade; reunindo ativistas de vários municípios, o movimento chama atenção de quem passa pelo local para as desvantagens do racismo e do sexismo na dia a dia; o objetivo do movimento é provocar – nas pessoas que passam pelo local - uma reflexão sobre o preconceito racial e divulgar a Marcha das Mulheres Negras 2015, uma caminhada que será realizada dia 18 de novembro, em Brasília    

Mulheres negras no Rio de Janeiro promovem atividades na Central do Brasil, no centro da cidade; reunindo ativistas de vários municípios, o movimento chama atenção de quem passa pelo local para as desvantagens do racismo e do sexismo na dia a dia; o objetivo do movimento é provocar – nas pessoas que passam pelo local - uma reflexão sobre o preconceito racial e divulgar a Marcha das Mulheres Negras 2015, uma caminhada que será realizada dia 18 de novembro, em Brasília     (Foto: Leonardo Lucena)
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Isabela Vieira - Repórter da Agência Brasil

Mulheres negras no Rio de Janeiro promovem hoje (5) atividades na Central do Brasil, no centro da cidade. Reunindo ativistas de vários municípios, o movimento chama atenção de quem passa pelo local para as desvantagens do racismo e do sexismo na dia a dia. O objetivo do movimento é provocar – nas pessoas que passam pelo local - uma reflexão sobre o preconceito racial e divulgar a Marcha das Mulheres Negras 2015, uma caminhada que será realizada dia 18 de novembro, em Brasília.

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As mulheres organizam shows de música, apresentações teatrais e oficina de turbante.

A professora e escritora Ana Gomes, do Fórum de Mulheres Negras do Rio de Janeiro, que participará da marcha de Brasília, disse que a violência contra negros provoca mortes e sofrimentos psicológicos. "Há um número absurdo de jovens negros sendo mortos e, [em consequência] há milhares de mulheres negras atingidas porque têm seus filhos ou seus companheiros sendo mortos", disse.

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De acordo com um das organizadoras da marcha no Rio, Clátia Regina Vieira, é preciso questionar situações que negam o acesso do negro à educação, à cultura e à saúde. "O racismo é doloroso", disse. Segundo ela, o racismo "marca fundo a vida das mulheres [gerando] vulnerabilidade". Para ela, só políticas públicas adequadas podem dar acesso ao sistema de ensino, à cultura e outros benefícios que deveriam ser garantidos pelo Estado.

Uma das articuladoras da marcha em São Gonçalo e Niterói, a jornalista Sandra Martins defendeu a necessidade de a sociedade enfrentar a violência no campo simbólico, que afeta a imagem que a sociedade tem da mulher negra. "A produção cultural e a mídia ainda tratam as negras de forma estereotipada, com traços exagerados, como se fossem uma peça ou um objeto sexual", criticou.

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E acrescentou: “Temos dificuldade de mostrar mulheres negras como uma mulher normal, que trabalha, que cuida da família, estuda, vai ao cinema, fica doente e não com um ser subalterno”.

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