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Sudeste

Nem será transferido para presídio em Bangu

Traficante ser levado para complexo presidirio na zona oeste aps priso; Nem ligou para me assim que chegou sede da PF; ele tentou fuga escondido em porta-malas de automvel que se passava por carro diplomtico; tinha R$ 1 mi em dinheiro

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247 - Um dos homens mais procurados do País, o traficante Nem, Antônio Bonfim Lopes, chefão da Rocinha, deve ser transferido ainda hoje para o presídio de Bangu, zona oeste do Rio. O criminoso continua prestando depoimento na Superintendência da Polícia Federal no Rio. Nem foi preso no começo da madrugada da quinta-feira 10. Ele estava escondido no porta-malas de um automóvel que se passava por carro diplomático. O veículo foi parado por um comando policial, na Lagoa. O motorista mostrou nervosismo e foi retirado do veículo. Quando o porta-malas foi aberto, lá estava Nem. Ele ainda ofereceu R$ 1 milhão como suborno, mas não adiantou.

Às vésperas de sua captura, Nem chegou a ameaçar resistência à planejada ocupação policial da favela, para a instalação de uma UPP. Fanfarrão, ele também deu uma grande festa anteontem, como forma de se despedir da comunidade que aterrorizou e dominou. No entanto, com doses excessivas de drogas, ele precisou ser levado à UPA local para ser medicado. Protegido por um esquema policial, não foi incomodado. Ontem, agentes da Polícia Federal prenderam um comboio de bandidos que fugia da Rocinha sob escola policial. Os policiais que protegiam os bandidos também foram presos. Ao todo, 10 homens. Com eles, muito dinheiro em notas, armas e munições.

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Abaixo, notícia da Agência Estado sobre os planos para a tomada policial da Rocinha, que contará com blindados da Marinha:

O ministro da Defesa, Celso Amorim, assinou na quarta-feira 9 a permissão para a participação da Marinha na operação que deve ocorrer no fim de semana na favela da Rocinha, no bairro de São Conrado, na zona sul do Rio, com o objetivo de iniciar a implementação da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na comunidade. Na noite a quarta-feira, agentes da Polícia Federal interceptaram um comboio de traficantes, saído da Rocinha, que tentava fugir do bloqueio. Detalhe: os carros dos bandidos eram escoltados por policiais, que foram presos, em veículos oficiais.

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Segundo a Marinha, serão usados os carros blindados Lagarta Anfíbio, que serão operados por fuzileiros navais. O governador Sérgio Cabral havia pedido a autorização há cerca de dez dias.

Hoje houve operações policiais preparatórias na Rocinha. A informação de que policiais poderiam dar fuga ao chefe do tráfico Antônio Bonfim Lopes, o Nem, levou agentes da Corregedoria Interna da Polícia Civil à favela.

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De acordo com o informe, ele fugiria na viatura de uma delegacia especializada da Polícia Civil, que realizaria uma operação na região hoje. Agentes da Corregedoria estiveram nos acessos à favela, mas a suposta operação da polícia não aconteceu e ninguém foi preso.

Este foi o segundo relato de uma suposta participação policial na facilitação da fuga dos traficantes às vésperas da ocupação da Rocinha. Na terça-feira, o Serviço de Inteligência da Polícia Civil recebeu informações de que PMs ajudaram os traficantes a retirar armas e drogas da favela. A Secretaria de Segurança Pública do Rio informou que não comentará o assunto.

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Abaixo, noticiário da Agência Estado sobre a movimentação de Nem antes de sua prisão:

A Favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio, vive a expectativa de uma ocupação policial nos próximos dias para implantação da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). De acordo com a polícia, o chefe do tráfico local, Antônio Bonfim Lopes, o Nem, decretou desde quinta passada um toque de recolher do comércio e moradores, além de limitar a circulação de motociclistas.

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Investigações da 15ª Delegacia de Polícia da Gávea apontam que, apesar de falar aos moradores que vai resistir contra a ocupação policial, o traficante Nem já anda com três seguranças e grande quantia de dinheiro vivo para uma provável fuga. "Ele fala em resistência para não perder a autoridade entre os subordinados, mas já tempos informes sobre planos para escapar", disse o delegado titular da 15ª DP, Carlos Augusto Nogueira Pinto. Entre os destinos prováveis de Nem estariam o estado da Paraíba, a cidade de Macaé (no Norte Fluminense) ou o conjunto de favelas da Pedreira, em Costa Barros no subúrbio do Rio.

O comportamento de Nem mudou nos últimos dias, segundo as informações da polícia. Desde que assumiu o comando do tráfico em 2005, o traficante promoveu diversas festas e shows na favela além de exibir as fotos dele e da mulher Danúbia de Souza Rangel em redes sociais na Internet. Hoje, não fica mais que 10 minutos nos eventos, proíbe fotografias e o uso de celular perto dele.

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Mas, na noite de domingo, segundo relatos, depois de consumir uísque com ecstasy, chegou a subir no palco durante um show para avisar aos moradores que resistiria à UPP. Depois disso, foi levado por comparsas para a Unidade de Pronto Atendimento da Rocinha. Acompanhado por 40 homens, ficou apenas alguns minutos sob cuidados médicos e saiu com o soro ainda na veia.

Desde domingo, o Disque Denúncia recebeu pelo menos 16 telefonemas informando sobre a ida do traficante à UPA e seu possível paradeiro. Para os investigadores, a delação anônima é um termômetro da insatisfação dos moradores da Rocinha com o líder com tráfico. Procurados, os advogados de Nem não retornaram as ligações

Uma das razões da queda de popularidade de Nem é a presença de traficantes expulsos pelas UPPs, em especial do morro do São Carlos, na zona norte, que foram abrigados por Nem. Estes bandidos não teriam o compromisso de Nem com a comunidade. Ele chegou a ser cobrado pelos moradores e fez uma reunião com lideranças comunitárias para afirmar que a situação era transitória.

Os líderes comunitários negam o toque de recolher, mas reconhecem que a situação é tensa por causa da eminente ocupação da polícia. Segundo eles, os moradores estão mais preocupados com as invasões de residências e saques que os policiais promovem quando fazem incursões na comunidade. "Um toque de recolher aqui é impossível, porque aqui as pessoas trabalham e o maior movimento do comércio é à noite", disse o presidente da União Pró-Melhoramentos da Rocinha, Leonardo Rodrigues Lima, o Leo

 

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