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Sudeste

No Rio, ex-policial acusado de chefiar grupo criminoso vai concorrer à prefeitura

O ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMB), o Jerominho, poderá disputar a prefeitura do Rio. Ele já foi preso acusado de homicídio e ligação com uma milícia

(Foto: Reprodução)
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247 - O ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho (PMB), o Jerominho, poderá disputar a prefeitura do Rio. O curioso é que, em 2008, Jerominho, um ex-policial que exercia o segundo mandato de vereador, foi preso acusado de homicídio e ligação com uma das mais antigas milícias do Rio, a Liga da Justiça. Ele cumpriu pena em prisão até 2018.

Naquele ano, o nome do parlamentar apareceu no relatório final da CPI das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio, que indiciou 226 pessoas, entre elas policiais, agentes de segurança, militares e políticos. Atual pré-candidato a prefeito do Rio, o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foi o autor do pedido de abertura da investigação e presidiu a comissão parlamentar. 

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“A milícia é o único grupo criminoso no Rio de Janeiro que transforma domínio territorial em domínio eleitoral. Então tem uma natureza da milícia, que é um grupo de domínio militar, mas também de amplo domínio econômico de um território grande do Rio, não são só favelas, e tem relação direta com as eleições, porque eles elegem representantes”, afirma o deputado. “É uma máfia que se estrutura dentro do Estado, o crime organizado sempre está dentro do Estado, e sem dúvida nenhuma é a maior ameaça à democracia no Rio de Janeiro”. Os relatos foram publicados no jornal O Estado de S.Paulo.

Em agosto do ano passado, Jerominho anunciou que será candidato a prefeito. “Sou pré-candidato, sim. Sou pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro, meu município”, afirmou ele, em um vídeo que postou em seu perfil numa rede social. 

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O irmão de Jerominho, o ex-deputado estadual Natalino José Guimarães, o filho dele, Jerominho Luciano Guinâncio Guimarães, e o genro, Luiz Malvar, todos ex-policiais, também já foram presos acusados de assassinatos e são apontados como líderes da milícia que domina a região do Campo Grande, zona oeste do Rio.

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