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Sudeste

No Rio, uniformes manchados de sangue são pendurados no Palácio Guanabara

Nesta quinta-feira (26), movimentos sociais e mães de crianças mortas por intervenção policial fazem um protesto em frente ao Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio de Janeiro

(Foto: Clarice Imbuzeiro/Levante Popular da Juventude)
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Brasil de Fato - Nesta quinta-feira (26), movimentos sociais e mães de crianças mortas por intervenção policial fazem um protesto em frente ao Palácio Guanabara, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Manifestantes penduraram um varal com 17 uniformes escolares manchados de sangue na sede oficial do governo, representando o número de crianças e adolescentes vítimas de ações policiais apenas este ano. 

A ação simbólica cobra respostas do governador Wilson Witzel (PSC) sobre a política de segurança do estado após o assassinato da menina Ágatha Felix, na última sexta (20), por um tiro de fuzil, no Complexo do Alemão, na Zona Norte. Além disso, também pede o fim das operações violentas e transparência aos casos de letalidade policial. A última criança atingida foi Vitória Ferreira, de 11 anos, no Morro da Mineira, Catumbi, Região Central do Rio, nesta terça-feira (25). 

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Mesmo sob chuva, o protesto teve início às 12h, no bairro de Laranjeiras, e contou com a participação de mães que integram a Rede de Comunidades e Movimentos Contra a Violência. Um Projeto de Lei da deputada Mônica Francisco (PSOL), que estava no ato, sugere que os dados sobre mortes causadas por agentes do Estado sejam compiladas em um dossiê. 

"Qual é o compromisso do governador do estado do Rio de Janeiro com a vida das pessoas que vivem aqui? Não podemos seguir contando mortos todos os dias e governador nada fazendo para mudar esse quadro", escreveu a deputada Mônica Francisco, em sua página no Facebook.

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Outra iniciativa da deputada, protocolada na última terça (24), na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), quer tornar sem efeito o decreto de Witzel, que retirou do plano de metas a redução das mortes por intervenção policial.

"Não é possível que em um estado onde de janeiro a agosto mil duzentos e quarenta e nove pessoas foram mortas em ações policiais e exatamente no momento em que a sociedade está comovida pelo assassinato de mais uma criança, a menina Ágatha, o governador suspende o parâmetro que garante alguma redução da letalidade policial", completou.

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Diante da extinção da Secretaria de Estado de Segurança Pública, um requerimento de informação publicado no Diário Oficial da última quinta (19), questiona pontos sobre a atual política de segurança do estado, a respeito do orçamento para a área, protocolo para uso de snipers e helicópteros em operações, previsão de novos concursos na Polícia Civil e sobre mecanismos de participação social de controle das políticas públicas do setor.

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