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'Nunca quis ser igual ao Moro, não sou', diz Bretas

Juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato no Rio de Janeiro disse que sua forma de atuar é diferente da do juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, que assim como ele é responsável pelos processos da Lava Jato naquele Estado; "Nunca quis ser igual a ele, não sou. Já me foi dito que os estilos são diferentes. Eu não sei se são, mas aceito", disse; para ele, "o juiz tem que analisar o que tem no processo, sem se deixar influenciar por simples argumentos ou pelo clamor social", afirmou

Marcelo Bretas, juiz que mandou prender Sérgio Cabral (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O juiz federal responsável pelos processos da Lava Jato no Rio de Janeiro disse que sua forma de atuar é diferente da do juiz federal da 13ª Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro, que assim como ele é responsável pelos processos da Lava Jato naquele Estado. "Nunca quis ser igual a ele, não sou. Já me foi dito que os estilos são diferentes. Eu não sei se são, mas aceito", disse Bretas em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

Segundo o magistrado, "a corrupção está na raiz dos mais graves problemas do Brasil e "a Justiça deve à sociedade esse combate à corrupção, que é o serviço de esclarecer, e, se confirmado, punir e recuperar". "O combate à corrupção faz os meus olhos brilharem", afirmou.

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Bretas, que foi atacado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes após mandar prender novamente dois empresários do setor de transporte público amigos do ministro e que haviam sido soltos por ordem de Gilmar, disse que o fato o "atingiu um pouco, por conta da minha formação religiosa evangélica".

"Eu sou livre para decidir. Não sou melhor do que ninguém, mas ninguém é melhor do que eu. A sociedade tem o direito de exigir independência funcional e imparcialidade. Sem isso, a decisão de um juiz não tem valor", ressaltou.
Bretas também evitou comentar sobre o envolvimento do PT ou de Lula nos desdobramentos da Operação Lava Jato. "Não conheço os processos, por isso não posso falar. Mas não quero saber de partido. Eu só olho a corrupção. Para mim não é importante saber qual é a orientação do sujeito", assegurou

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Bretas, que deverá anunciar ainda neste semestre novas sentenças no âmbito dos processos da Eletronuclear e da Operação Calicute, que tem entre os réus o ex-governador Sério Cabral, diz que o juiz não pode se deixar influenciar por fatores externos. "O nome para mim não tem nenhum significado, e muito menos o partido a que pertence", observou. "A sentença tem que estar baseada em fatos, não pode ter ideologia. O juiz tem que analisar o que tem no processo, sem se deixar influenciar por simples argumentos ou pelo clamor social", afirmou.

 

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