O governo Pezão acabou. Só falta pedir para sair
Com que moral o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, pode conduzir seu ajuste fiscal, agora que se sabe que o grupo político ao qual pertence desviou centenas de milhões de reais dos cofres estaduais? Como Pezão pode cobrar uma taxa previdenciária de 30% dos servidores, depois da revelação de que seu padrinho Sergio Cabral recebia mesadas de até 500 mil de empreiteiros? O governo do Rio, na prática, já acabou e quanto mais tempo Pezão permanecer no cargo maior será a crise; a renúncia é a única opção que resta ao governador
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Rio 247 – A prisão do ex-governador Sergio Cabral, acompanhada da revelação de que sua administração era uma máfia especializada em cobrar propinas e mesadas de empreiteiros, batizadas de "taxa de oxigênio", representa um tiro fatal na administração de Luiz Fernando Pezão, escolhido por Cabral para sucedê-lo.
Pezão, como se sabe, tenta morder 30% dos salários dos servidores, como taxa previdenciária. Ele também planeja elevar impostos e extinguir programas sociais, como os restaurantes populares.
No entanto, a questão agora é outra: com que moral ele poderá exigir sacrifícios dos servidores e da sociedade fluminense, quando se sabe que o grupo político ao qual pertence desviou pelo menos R$ 224 milhões dos cofres estaduais.
Na prática, a administração Pezão chegou ao fim e quanto mais tempo ele permanecer no cargo maior será o impasse e mais difícil será encontrar um horizonte para o fim da crise do Rio de Janeiro.
Pezão já recebeu sinais do próprio presidente da Assembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani, de que seu governo se perdeu. Hoje, a única saída que lhe resta é a renúncia.
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