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OAB-RJ pede investigação de ‘advogados do crime’

Em nota, a OAB-RJ critica as gravações de conversas entre advogados e clientes, mas frisou que "profissionais que cruzam a linha e tornam-se cúmplices de criminosos, devem ser investigados e processados"; o caso mais conhecido o da advogada Beatriz da Silva Costa de Souza. Presa em outubro de 2017, ela é acusada de usar as prerrogativas profissionais para transmitir informações dos clientes, como os traficantes Marcinho VP e My Thor, que estão em presídios federais, a criminosos

Em nota, a OAB-RJ critica as gravações de conversas entre advogados e clientes, mas frisou que "profissionais que cruzam a linha e tornam-se cúmplices de criminosos, devem ser investigados e processados"; o caso mais conhecido o da advogada Beatriz da Silva Costa de Souza. Presa em outubro de 2017, ela é acusada de usar as prerrogativas profissionais para transmitir informações dos clientes, como os traficantes Marcinho VP e My Thor, que estão em presídios federais, a criminosos (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - A Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) defendeu nesta segunda-feira (26) a investigação de advogados usados por traficantes para repassar recados aos criminosos. Em nota, a entidade critica as gravações de conversas entre advogados e clientes, mas frisou que "profissionais que cruzam a linha e tornam-se cúmplices de criminosos, devem ser investigados e processados".

Segundo o texto, "algumas autoridades da República defendem que a comunicação entre advogados e clientes presos seja gravada. Há delegados que usam grampos de conversas de clientes e seus procuradores para instrução de inquéritos. Até juízes que ordenam grampos em telefones de escritórios de advocacia. Exemplos como esses, todos com resposta firme e proporcional ao dano causado, seja pelas seccionais da OAB ou por nosso Conselho Federal, são casos que deixam clara a intenção que vigora: relativizar o princípio da ampla defesa e criminalizar a advocacia".

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"Que cada advogado tenha certeza que a OAB está pronta para defender seus direitos de forma intransigente. Não negociaremos com nossas prerrogativas. As exceções, profissionais que cruzam a linha e tornam-se cúmplices de criminosos, devem ser investigados e processados", diz a nota da OAB-RJ.

O sistema prisional do estado passará por um pente fino, segundo informações do Globo. A "operação" será feita com base em investigações da Polícia Civil, que tiveram interceptação de ligações telefônicas dentro de celas e revelaram que chefões do narcotráfico usam advogados para se comunicar com as ruas. O entra e sai de representantes legais dos detentos está no foco da intervenção.

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O caso mais conhecido e recente foi o da advogada Beatriz da Silva Costa de Souza. Presa em outubro de 2017, ela é acusada de usar as prerrogativas profissionais para transmitir informações dos clientes, como os traficantes Marcinho VP e My Thor, que estão em presídios federais, a criminosos que ainda dominam favelas do estado.

 

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