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Sudeste

Paes diz que Cabral sofre bullying

“Não aconteceu nada para que esta reviravolta se desse. Trata-se de movimento político”, afirmou o peemedebista. Prefeito do Rio de Janeiro teria jurado a Sonia Racy, do Estadão, que sua relação com o governador do Estado continua a mesma de antes das manifestações e pressão por impeachment

“Não aconteceu nada para que esta reviravolta se desse. Trata-se de movimento político”, afirmou o peemedebista. Prefeito do Rio de Janeiro teria jurado a Sonia Racy, do Estadão, que sua relação com o governador do Estado continua a mesma de antes das manifestações e pressão por impeachment (Foto: Roberta Namour)
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247 – O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB) saiu em defesa do colega de partido e governador do Estado, Sérgio Cabral, alvo de constantes manifestações que pedem seu impeachment. Segundo ele, o peemedebista sobre bullying político. Leia a informação de Sônia Racy, do Estadão:

Sabatina Paulista

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Bullying político no mais elevado grau. Foi com esta frase que Eduardo Paes resumiu o que Sérgio Cabral sofre hoje vivendo no Rio.

“Não aconteceu nada para que esta reviravolta se desse. Trata-se de movimento político”, atesta o prefeito carioca, que passou por São Paulo para fazer palestra, ontem, para sócios do Lide, a pedido de João Doria. Apesar das intrigas, jura que sua relação com Cabral continua a mesma de antes das manifestações e ataques ao governador do Rio.

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Ao ser indagado se veio buscar novos investimentos para sua cidade, Paes não vacila. “Acabou a fase de cariocas versus paulistas. Hoje, São Paulo é um ativo do Rio e o Rio, um ativo de São Paulo. São cidades complementares”, ponderou à coluna, pouco antes do jantar, segunda-feira, oferecido por Doria, com a participação de cerca de 60 empresários.

Relação com Fernando Haddad? Imitando sotaque paulista, com perfeição, Paes elogiou o prefeito, com quem disse se dar muito bem. “Tenho o maior respeito pelo ele”.

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Há diferença entre as manifestações no Rio e em São Paulo? “A luta política no Rio está em uma fase muita mais brava que aqui em São Paulo. Vocês têm PT contra PSDB. No Rio, há três personagens que jogam pesado: Garotinho, parte do PT e o PSOL.”

As manifestações vão desaparecer? “No Brasil, chegou-se a um ponto em que não vão parar. A sociedade e os grupos estão mais mobilizados. O que acho ruim é esse radicalismo. As manifestações, que levaram multidões para as ruas, tinham agendas completamente diferentes do que está sendo colocado. Eram agendas de classe média olhando, em resumo, para a questão da ética na política.”

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O que mudou? “A sociedade começou a perceber, agora, que tem coisa muito ideológica nesses movimentos radicais. Tem professores universitários, tem gente com estratégia, tem uma luta contra o capitalismo. Antes, eles eram minoria. Agora, são protagonistas. Aliás, não sei de você reparou: eles só quebram símbolos do capitalismo.”

Daqui para o final do ano, as coisas vão se acalmar? “A tendência é essa. Houve uma certa confusão da imprensa e de parte da sociedade, achando que esses movimentos de agora eram uma continuidade. Hoje já se percebe que não. Vai ficar mais claro que existe uma pauta política, de mudanças no Brasil, que não é a pauta da maioria. Entretanto, não seremos mais o mesmo País. Os protestos vão continuar acontecendo, mas não neste grau de agressividade.”

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O Rio está pronto para a Copa do Mundo? “Estamos nos organizando. Vou repetir o que venho dizendo. O Brasil perdeu a oportunidade da Copa do Mundo. E não há mais como recuperar o tempo perdido. Lamentável.”
Em termos de segurança, o Rio está melhor do que São Paulo? “Temos um desafio muito maior que SP. Mas a política das UPPs é uma conquista da sociedade. Comparo ao Plano Real, à Lei de Responsabilidade Fiscal. Não é só uma agenda do governo Cabral e, sim, uma agenda da cidade.”

O que as UPPS vão fazer sem a ajuda financeira do Eike Batista? “Nunca foi relevante a ajuda do Eike. Era bom ter o setor privado colaborando em políticas públicas, mas não é essencial…”

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