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Paes: risco de região do Maracanã alagar é “zero”

É bom tomar nota: neste domingo, 29 de dezembro, o prefeito do Rio garantiu que a chance de a região do estádio que sediará a final da Copa do Mundo alagar durante a competição é "zero"; obras de controle de enchentes na Grande Tijuca, que inicialmente seriam entregues no ano que vem, estão previstas para 2015 e 2016; "É a época que menos chove no ano... então não precisa estar pronta a obra por causa do Maracanã porque o Maracanã não vai alagar durante a Copa do Mundo e Olimpíada", declarou Eduardo Paes (PMDB)

É bom tomar nota: neste domingo, 29 de dezembro, o prefeito do Rio garantiu que a chance de a região do estádio que sediará a final da Copa do Mundo alagar durante a competição é "zero"; obras de controle de enchentes na Grande Tijuca, que inicialmente seriam entregues no ano que vem, estão previstas para 2015 e 2016; "É a época que menos chove no ano... então não precisa estar pronta a obra por causa do Maracanã porque o Maracanã não vai alagar durante a Copa do Mundo e Olimpíada", declarou Eduardo Paes (PMDB) (Foto: Gisele Federicce)
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Rio 247 – É bom tomarmos nota: o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), garantiu neste domingo 29 que o risco de a região do estádio do Maracanã alagar durante a Copa do Mundo de 2014 é "zero". A declaração foi dada durante a inauguração do primeiro de cinco piscinões que estão sendo construídos na zona norte da capital, como medida contra enchentes.

As obras, que inicialmente estavam previstas para serem entregues no ano que vem, quando o Brasil sediará o Mundial da Fifa, devem ficar prontas em 2015 e 2016. Mas segundo Paes, as obras não são essenciais para que a região do Maracanã, onde ocorrerá a final da competição, não alague.

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"É a época que menos chove no ano... Então não precisa estar pronta a obra por causa do Maracanã porque o Maracanã não vai alagar durante a Copa do Mundo e Olimpíada. Essa é uma obra para a cidade", disse Paes, durante entrevista coletiva. Segundo o prefeito, os grandes eventos da cidade – Copa do Mundo em 2014 e Olimpíadas, em 2016 – foram usados como argumentos para que o município conseguisse recursos.

Abaixo, reportagem da Agência Brasil sobre a inauguração do piscinão:

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Rio inaugura primeiro piscinão contra enchentes, mas solução depende da conclusão de outros quatro

Vinícius Lisboa
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O primeiro dos cinco piscinões que vão conter alagamentos na região da Grande Tijuca foi inaugurado hoje (29) pela prefeitura. O reservatório da Praça da Bandeira terá 35 metros (m) de diâmetro e 20m de profundidade útil, com capacidade de armazenar 18 milhões de litros de água. No entanto, de acordo com a prefeitura, o problema das enchentes na região só será resolvido em 2015, quando todos os piscinões estiverem concluídos.

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"Esse piscinão já começa a minimizar o problema, mas se tiver uma chuva muito forte nesse verão, a Praça da Bandeira ainda está sob risco de alagamento. Estamos fazendo os outros piscinões, esperamos solucionar isso o mais rápido possível, mas esse sozinho não resolve o problema", disse o prefeito Eduardo Paes. "Acho que o verão entre 2015 e 2016 já vai ser muito melhor".

Outros quatro reservatórios estão sendo construídos nas praças Vanhargem e Niterói, na Rua Heitor Beltrão e no Alto Grajaú, sendo que os dois últimos ainda estão em fase final de desapropriações do terreno. O da Praça Niterói deve ser o segundo a ficar pronto e será o maior deles, com capacidade para 70 milhões de litros de água.

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De acordo com o secretário municipal de obras, Alexandre Pinto, foram executados até o momento 30% dos R$ 292 milhões em que foram orçadas as intervenções, que enfrentam dificuldades impostas pela área urbana: "Eu tinha intenção de acabar com essa obra em 2014, mas não vou conseguir porque são muitos os problemas que a gente encontra. O maior deles é o subsolo congestionado com redes de concessionárias. Há também o trânsito: para tirar caminhões de terra, temos que conseguir com a CET-Rio o momento certo para impactar menos o trânsito. Nos outros reservatórios, a gente quer escavar à noite, mas tem problemas com a vizinhança. Isso tudo impacta no nosso desejo de terminar o mais rápido possível as obras", explicou Pinto.

A água que o reservatório vai acumular nos dias de chuva será gradualmente despejada no Rio Trapicheiros, seguindo para a Baía de Guanabara. Hoje, o prefeito acionou pela primeira vez as bombas, simulação que gastou o equivalente a três caminhões-pipa de água.

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Além dos reservatórios, que serão controlados pelo Centro de Operações da prefeitura do Rio, as obras na Grande Tijuca também incluem o desvio do Rio Joana, para criar um segundo deságue das águas na Baía de Guanabara. O piscinão da Praça da Bandeira acumulará apenas água da drenagem local, enquanto os demais vão armazenar o excesso dos rios Joana, Maracanã, Trapicheiros e Jacó.

As obras contam com recursos da prefeitura e do governo federal, que investiu no projeto por meio do Ministério das Cidades.

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