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Sudeste

Paes: tiroteio no réveillon foi "ponto fora da curva"

Prefeito do Rio avalia que a festa de Ano Novo em Copacabana deu orgulho e classificou o tiroteio que deixou 12 pessoas baleadas como "um ponto fora da curva"; "Acho que foi muito positivo. Você teve um fato isolado que é a história daquele alucinado que roubou a arma de um policial que acabou sendo um ponto fora da curva. Mas foi um tremendo sucesso", declarou Eduardo Paes (PMDB); o deputado e candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho discorda: "o Réveillon do Rio teve tiroteio, pânico, corre-corre e 12 pessoas baleadas. Teve ainda arrastões nas areias de Copacabana, assaltos, roubos e furtos. O número de banheiros químicos não era suficiente"

Prefeito do Rio avalia que a festa de Ano Novo em Copacabana deu orgulho e classificou o tiroteio que deixou 12 pessoas baleadas como "um ponto fora da curva"; "Acho que foi muito positivo. Você teve um fato isolado que é a história daquele alucinado que roubou a arma de um policial que acabou sendo um ponto fora da curva. Mas foi um tremendo sucesso", declarou Eduardo Paes (PMDB); o deputado e candidato ao governo do Rio Anthony Garotinho discorda: "o Réveillon do Rio teve tiroteio, pânico, corre-corre e 12 pessoas baleadas. Teve ainda arrastões nas areias de Copacabana, assaltos, roubos e furtos. O número de banheiros químicos não era suficiente" (Foto: Gisele Federicce)
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Rio 247, com Agência Brasil - O tiroteio ocorrido durante a festa da virada do ano em Copacabana, na zona sul do Rio, no qual 12 pessoas foram baleadas, foi "um ponto fora da curva", disse hoje (2) o prefeito Eduardo Paes. Na avaliação dele, fora isso, a festa que reuniu mais de 2,3 milhões de pessoas, como um "tremendo sucesso".

"Acho que foi muito positivo. Você teve um fato isolado que é a história daquele alucinado que roubou a arma de um policial que acabou sendo um ponto fora da curva. Mas [a festa] foi um tremendo sucesso. Estava em Copacabana e foi uma festa linda mais uma vez, orgulhando o Rio de Janeiro", disse o prefeito durante a inauguração de um Centro de Triagem de Coleta Seletiva, em Irajá, na zona norte do Rio.

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O tiroteio começou quando policiais militares tentaram evitar a agressão de um marido contra a mulher. A confusão ocorreu na esquina da Rua República do Peru com a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, na noite de terça-feira (31). O agressor, identificado como Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, retirou a pistola do coldre de um soldado e fez vários disparos.

A 12ª Delegacia Policial de Copacabana abriu inquérito para investigar o caso. Rufino foi preso em flagrante e permanece hospitalizado no Hospital Miguel Couto, na zona sul da cidade, sob custódia policial. Ele foi autuado por violência contra a mulher e tentativa de homicídio.

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Garotinho questiona "tremendo sucesso"

Em seu blog, o deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio, Anthony Garotinho (PR), questionou o "sucesso" da festa de Paes. "O Réveillon do Rio teve tiroteio, pânico, corre-corre e 12 pessoas baleadas. Teve ainda arrastões nas areias de Copacabana, assaltos, roubos e furtos. O número de banheiros químicos não era suficiente", escreveu o parlamentar. Leia a íntegra de seu post:

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Tiroteio, arrastão, assalto, desorganização: ingredientes do Réveillon de sucesso de Eduardo Paes

O Réveillon do Rio teve tiroteio, pânico, corre-corre e 12 pessoas baleadas. Teve ainda arrastões nas areias de Copacabana, assaltos, roubos e furtos. O número de banheiros químicos não era suficiente – um para cada 7,5 mil pessoas. Tempo médio de espera: 40 minutos na fila. E pra piorar uma grande desorganização nas delegacias dos bairros, que deixaram os documentos recuperados, como cartões de crédito, passaportes, identidades e carteiras de habilitação, jogados no chão sem qualquer tipo de controle. Por fim, muita reclamação de turistas e cariocas e da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira do Rio de Janeiro, que considerou a desorganização péssima para a imagem da cidade.

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E aí vem o prefeito Eduardo Paes dizer que a festa de Réveillon em Copacabana foi um tremendo sucesso, um orgulho para o Rio, e que o tiroteio não passou de um caso isolado.

Será que Eduardo Paes passou mesmo a virada do ano na Praia de Copacabana? Será que ele assistiu as cenas deprimentes de turistas procurando seus documentos no chão das delegacias? Com certeza, Paes não precisou utilizar um dos 300 banheiros químicos colocados à disposição das 2,3 milhões de pessoas.

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