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Pezão diz que seremos uma Grécia com atual Previdência

Governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse que o Brasil poderá se tornar como a Grécia caso não haja intervenções no sistema de Previdência; "Não dá para a gente ter 66% do funcionalismo do Estado tendo aposentadoria especial, com menos de 50 anos. Temos 100 coronéis (da Polícia Militar) na ativa e 600 aposentados, ganhando R$ 23 mil. Se aposentam com 48 anos, 49 anos. Você acha que essa conta vai fechar?", questiona; "Qual medida que se toma diante de uma redução de 7% do PIB, se não se pode mexer no inativo? Se não mexer na Previdência, daqui a pouco eles (os aposentados) não vão receber", disse Pezão

Rio de Janeiro, 04-11-2016.Governador Luiz Fernando Pezão e o vice governador Francisco Dornelles anunciam pacote de austeridade para enfrentar a crise. Foto: Carlos Magno (Foto: Aquiles Lins)
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Rio 247 - O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) disse que o Brasil poderá se tornar como a Grécia caso não haja intervenções no sistema de Previdência. Com a crise financeira desencadeada pela operação Lava Jato que abateu a Petrobras, o estado viu sua arrecadação despencar 23%.

"Não temos como adiar a reforma da Previdência. Ela é vital para a União, mas é vital para os Estados. Não dá para a gente ter 66% do funcionalismo do Estado tendo aposentadoria especial, com menos de 50 anos. Temos 100 coronéis (da Polícia Militar) na ativa e 600 aposentados, ganhando R$ 23 mil. Se aposentam com 48 anos, 49 anos. Você acha que essa conta vai fechar?", questiona Pezão, em entrevista neste domingo, 13, ao Estadão. 

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O governador do PMDB defendeu que o governo do correligionário Michel Temer aumente o déficit nas contas deste ano, cuja previsão do governo Dilma Rousseff era de R$ 70 bilhões e foi ampliado para R$ 170 bilhões na expansão fiscal de Temer, para ajudar os estados. "Especialistas que eu consulto dizem que quem faz (um déficit primário de) R$ 170 bilhões faz de R$ 200 bilhões. Isso poderia ter ajudado os Estados e municípios a sair do sufoco", afirmou. 

"Não quero cortar em direito adquirido de ninguém, mas não vai ter Previdência para pagar isso. Eu tenho 438 mil funcionários, 232 mil inativos e 216 mil ativos. Qual medida que se toma diante de uma redução de 7% do PIB, se não se pode mexer no inativo? Se não mexer na Previdência, daqui a pouco eles (os aposentados) não vão receber", disse Pezão.

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Leia na íntegra a entrevista.

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