Picciani diz que Pezão quebrou o Rioprevidência
Picciani citou que o governador concedeu aumentos generalizados ao funcionalismo em 2014, véspera das eleições. Questionado sobre as declarações de Pezão de que é preciso enfrentar de frente a questão do déficit previdenciário, Picciani criticou: "Pena que o Pezão não tenha pensado nisto em 2014, quando concedeu aumento a quase todas as categorias. Na verdade, Pezão quebrou o Rioprevidência". Declarações foram feitas em entrevista ao programa Jogo do Pode, que será exibida no domingo 22
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Rio 247 - Em entrevista ao programa Jogo do Poder, que vai ao ar no próximo domingo 22, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, deputado Jorge Picciani, responsabilizou o governador Luiz Fernando Pezão pela situação de insolvência do Rioprevidência.
Picciani citou que o governador concedeu aumentos generalizados ao funcionalismo em 2014, véspera das eleições. Questionado sobre as declarações de Pezão de que é preciso enfrentar de frente a questão do déficit previdenciário, Picciani criticou: "Pena que o Pezão não tenha pensado nisto em 2014, quando concedeu aumento a quase todas as categorias. Na verdade, Pezão quebrou o Rioprevidência".
O deputado enfatizou não ter divergências pessoais com o governador, e que suas críticas se resumem ao campo administrativo. Mesmo nesta seara, ele faz elogios ao esforço de Pezão nas negociações com o governo federal para o Rio aderir ao programa de recuperação fiscal. "Pezão foi incansável na busca deste acordo", afirma.
O presidente da Alerj lamenta, contudo, o modelo de privatização da Cedae adotado pelo governador, com o BNDES arbitrando o valor da empresa em R$ 5,9 bilhões. Defendia concessão da distribuição da distribuição por cinco ou seis regiões, mantendo a produção de água com a Cedae.
"Só a concessão da Barra da Tijuca, pelo seu potencial, renderia aos cofres do Estado mais de R$ 15 bilhões. Só em investimentos em Guandu 2, o Estado disponibilizou R$ 3 bilhões. E o BNDES diz que a empresa vale pouco mais de R$ 5 bilhões. La atrás, tinha tinha proposto ao governador este outro modelo, que infelizmente não avançou", lembra.
O fim das UPPs, com a remoção imediatas dos policiais para os batalhões, é outra de suas propostas. Segundo Picciani, as unidades perderam o sentido porque o Estado não pode contratar os 60 mil homens do projeto original. Com o recrudescimento da violência nas comunidades, o efetivo atual – preparado para o policiamento de proximidade e não de confronto – perdeu a eficácia.
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