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Sudeste

PMs envolvidos em tiroteio não serão afastados

Tiroteio aconteceu no morro do Pavão-Pavãozinho na noite do dia 21, quando policiais da UPP foram checar a denúncia de que o chefe da quadrilha que controla a venda de drogas no local estava na comunidade; na manhã seguinte, o corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva foi encontrado no pátio de uma creche; dez policiais serão ouvidos, mas não afastados por enquanto, segundo a assessoria da da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP)

Tiroteio aconteceu no morro do Pavão-Pavãozinho na noite do dia 21, quando policiais da UPP foram checar a denúncia de que o chefe da quadrilha que controla a venda de drogas no local estava na comunidade; na manhã seguinte, o corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva foi encontrado no pátio de uma creche; dez policiais serão ouvidos, mas não afastados por enquanto, segundo a assessoria da da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) (Foto: Gisele Federicce)
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Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

Os policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Pavão-Pavãozinho envolvidos no tiroteio ocorrido segunda-feira (21) à noite não serão afastados por enquanto, informou a assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP).

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Na noite do dia 21, policiais da UPP foram checar a denúncia de que o chefe da quadrilha que controla a venda de drogas no Pavão-Pavãozinho estava na comunidade. Na versão da Polícia Militar, ao tentar chegar ao local, os policiais foram alvo de muitos tiros. Eles revidaram o tiroteio, mas tiveram que recuar.

Na manhã do dia seguinte, o corpo do dançarino Douglas Rafael da Silva foi encontrado no pátio de uma creche, com ferimentos e uma marca de tiro. A mãe de Douglas, Maria de Fátima, acusa os policiais da UPP de terem torturado e matado seu filho.

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A CPP diz que os policiais não sabiam que Douglas estava morto e só descobriram o corpo na manhã do dia seguinte, juntamente com peritos da Polícia Civil. Um procedimento apuratório foi aberto pela CPP e deve ouvir dez policiais que se envolveram no tiroteio.

As armas dos dez policiais militares foram recolhidas e estão guardadas pela PM, para o caso de a Polícia Civil precisar fazer alguma perícia, já que a Delegacia de Ipanema da Polícia Civil (13ª DP) também investiga a morte de Douglas. A polícia investiga ainda a morte de Edilson da Silva Santos, de 27 anos, morto com um tiro no rosto durante protesto de moradores que se seguiu à morte de Douglas.

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Polícia Civil já ouviu oito PMs que participaram de tiroteio

O titular da Delegacia de Ipanema (13ª DP), Gilberto Ribeiro, já ouviu oito policiais militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Pavão-Pavãozinho que participaram de tiroteio na noite de segunda-feira (21) na comunidade. 

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Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, o delegado também já ouviu o depoimento da mãe de Douglas, Maria de Fátima da Silva, e aguarda os laudos da perícia complementar realizada ontem (23) na creche onde o corpo foi encontrado.

A Polícia Civil também deve receber ainda hoje (24) da Polícia Militar (PM) as armas dos dez policiais militares que participaram do tiroteio. As armas foram recolhidas pela PM e serão encaminhadas à perícia da Polícia Civil.

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Em nota divulgada ontem, o presidente da Comissão Nacional de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Wadih Damous, disse que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) se comportam como uma força de ocupação e, por isso, "não ganham corações e mentes nas favelas".

"O problema é que a PM enxerga os moradores dessas áreas como inimigos. Odeia pobres, embora os seus efetivos sejam recrutados entre eles. A "invasão social" nunca saiu do papel. Os policiais expulsam os pobres sem moradia de latifúndios urbanos abandonados e não os protegem de seus algozes, traficantes armados. Só pode dar no que deu no Pavão-Pavãozinho", diz a nota.

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A assessoria de imprensa da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP) não comentou as declarações de Damous.

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