PMs presos por chacina no Rio ganham habeas corpus
O STJ concedeu Habeas corpus para os quatro policias militares presos preventivamente após a morte de cinco jovens, atingidos por tiros de fuzil dentro de um carro em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Foram efetuados pelo menos 63 disparos contra o veículo; o pedido foi feito pelo advogado de Fabio Pizza Oliveira da Silva, um dos PMs acusados, e se estende aos outros policiais envolvidos na ação; os PMs foram denunciados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado; os policiais também foram denunciados por fraude processual e posse ou porte ilegal de armas de fogo de uso restrito e outros
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Rio 247 - O Superior Tribunal de Justiça (STJ) concedeu Habeas corpus para os quatro policias militares presos preventivamente após a morte de cinco jovens, atingidos por tiros de fuzil dentro de um carro em Costa Barros, na Zona Norte do Rio. Foram efetuados pelo menos 63 disparos contra o veículo.
O pedido foi feito pelo advogado de Fabio Pizza Oliveira da Silva, um dos PMs acusados, e se estende aos outros policiais envolvidos na ação: Antônio Carlos Gonçalves filho, Marcio Darcy Alves dos Santos e Thiago Resende Viana Barbosa.
Os jovens voltavam de um passeio no Parque Madureira, no dia 28 de novembro. As vítimas foram Wesley Castro Rodrigues, de 25 anos; Wilton Esteves Domingos Júnior, de 20 anos; Cleiton Corrêa de Souza, 18 anos; Carlos Eduardo Silva de Souza, de 16 anos; Roberto Silva de Souza, de 16 anos.
Os PMs foram denunciados por homicídio qualificado e tentativa de homicídio qualificado; Os policiais também foram denunciados por fraude processual e posse ou porte ilegal de armas de fogo de uso restrito e outros.
Julio Cesar Pitangi é o pai de Wesley Castro, de 20 anos, um dos cinco jovens mortos na ação. Ele se disse "muito revoltado" ao saber da decisão. "Como eles matam 5 inocentes e são soltos? Acham que a gente é cachorro, que eles chegam, matam e fica por isso mesmo", desabafou ele, segundo relato do G1.
Carlos Henrique do Carmo Souza, pai de Carlos Eduardo, se diz 'temeroso' com a situação atual. "Eu estou com medo, porque nós sofremos uma violência na carne já. Para sofrer outra, pouco custa", afirmou. "Estamos procurando as autoridades para tratar disso, e até agora nada. Fico com medo da violência dessa cidade, imagina daqui a cinco anos".
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