Policiais se recusam a participar de reconstituição da morte de Ágatha
Os 11 policiais que estavam envolvidos direta ou indiretamente na ação que levou a morte da menina Ágatha se recusaram a participar da reconstituição realizada hoje no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro
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247 - A Polícia Civil realizou a reconstituição da morte de Ágatha Félix, de 8 anos, nesta terça-feira (1º/10) no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. Os 11 policiais que estavam próximos ao local, envolvidos direta ou indiretamente ao caso, se recusaram a participar, por orientação da defesa.
Apesar de serem agentes públicos, a Polícia Civil afirmar que as testemunhas podem optar por participar ou não do procedimento, pois elas não são obrigadas a produzir provas contra si mesmas.
O objetivo da reconstituição é revelar as circunstâncias que levaram a morte da menina. Na versão dos policiais, havia troca de tiros no momento da morte de Ágatha, que aconteceu no último dia 20 de setembro. Outras testemunhas, incluindo a mãe da menina que participou da reconstituição, informaram que não havia confronto com policiais.
“Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Nós queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que nós podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não”, disse o diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo.
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