Prefeitura cobrirá gastos de restaurantes populares
A prefeitura do Rio anunciou que vai cobrir os custos dos Restaurantes Populares, que são de responsabilidade do governo do estado, para impedir o fechamento de oito unidades; o auxílio será garantido até o fim do ano para manter em funcionamento os restaurantes de Irajá, Madureira, Campo Grande, da Central do Brasil, da Cidade de Deus, Bangu, Méier e Bonsucesso, todos na capital fluminense; prefeito Eduardo Paes disse que não se trata de municipalização do serviço, apenas de ajuda financeira; "Tem muita gente que precisa deles para se alimentar todos os dias. A diferença é que, a partir de agora, os valores serão pagos pela prefeitura até o fim do ano"
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Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil
A prefeitura do Rio de Janeiro anunciou neste sábado (17) que vai cobrir os custos dos Restaurantes Populares, que são de responsabilidade do governo do estado, para impedir o fechamento de oito unidades. O auxílio será garantido até o fim do ano para manter em funcionamento os restaurantes de Irajá, Madureira, Campo Grande, da Central do Brasil, da Cidade de Deus, Bangu, Méier e Bonsucesso, todos na capital fluminense.
O prefeito Eduardo Paes disse que não se trata de municipalização do serviço, apenas de ajuda financeira. “Tem muita gente que precisa deles para se alimentar todos os dias. Este é um programa que existe há muito tempo e que, por causa da crise do estado, passa por dificuldades. Não vamos pagar a dívida que existe. O governo do estado vai continuar administrando. A diferença é que, a partir de agora, os valores serão pagos pela prefeitura até o fim do ano.”
A prefeitura também pretende ajudar com parte dos custos do café da manhã oferecido pelo governo do estado nas estações da Supervia de Santíssimo e de Campo Grande.
As 16 unidades do Restaurante Cidadão do governo do Rio de Janeiro oferecem cerca de 10 mil cafés da manhã e 23 mil refeições no estado ao preço unitário de R$ 2. Em julho passado, cinco restaurantes Cidadão foram fechados por falta de repasse do governo aos gestores do serviço.
O município já tinha assumido, desde novembro de 2015, os gastos com as bibliotecas parque da cidade e, este ano, os hospitais Albert Schweitzer, em Realengo, e Rocha Faria, em Campo Grande, ambos na zona oeste.
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