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Sudeste

Professores e estudantes são barrados na Alerj

Profissionais da educação do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 2, fazem uma vigília em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), onde o governador em exercício, Francisco Dornelles, se reúne com deputados para discutir um pacote de medidas fiscais; as portas da Alerj foram fechadas e os seguranças jogaram spray de pimenta nos professores e estudantes que acompanham o protesto; segundo a diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) Florinda Lombardi, a categoria é contra o aumento da contribuição previdenciária prevista no projeto do governo, entre outros pontos

Profissionais da educação do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 2, fazem uma vigília em frente à Assembleia Legislativa (Alerj), onde o governador em exercício, Francisco Dornelles, se reúne com deputados para discutir um pacote de medidas fiscais; as portas da Alerj foram fechadas e os seguranças jogaram spray de pimenta nos professores e estudantes que acompanham o protesto; segundo a diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) Florinda Lombardi, a categoria é contra o aumento da contribuição previdenciária prevista no projeto do governo, entre outros pontos (Foto: Leonardo Lucena)
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Akemi Nitahara – Repórter da Agência Brasil

Profissionais da educação do Rio de Janeiro, em greve desde o dia 2, fazem nesta quarta-feira (30) uma vigília em frente à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), onde o governador em exercício, Francisco Dornelles, se reúne com deputados para discutir um pacote de medidas fiscais.

As portas da Alerj foram fechadas e os seguranças jogaram spray de pimenta nos professores e estudantes que acompanham o protesto.

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Segundo a diretora do Sindicato dos Profissionais da Educação (Sepe) Florinda Lombardi, a categoria é contra o aumento da contribuição previdenciária prevista no projeto do governo, entre outros pontos.

“Os projetos mexem com a nossa vida profissional, contribuição previdenciária, tempo de serviço, uma série de coisas que sequer discutimos ou vimos esse projeto de lei. Somos contra porque já pagamos um dos mais altos descontos previdenciários, são 11%, e o governo quer passar isso para 12%, 13%, 14% progressivamente”, explicou.

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Segundo a líder sindical, os professores decidiram pela greve depois que o governo parcelou o salário de dezembro, o décimo terceiro e não deu aumento em 2015 nem 2016. “É uma provocação, são perdas de direito. Hoje temos uma defasagem salarial de 30%, não é nem esse o eixo da greve. Para coroar isso tudo, são precárias as condições de ensino e aprendizagem. Não só nas escolas têm esses problemas, mas nos hospitais e outros setores do serviço público.”

Ocupação

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Entre os estudantes que participam da vigília, está Caroline de Sousa Simões da Silva, 17 anos, aluna do segundo ano da escola Gomes Freire de Andrade, na Penha, ocupada desde segunda-feira (28) pelos alunos. Ela diz que a ocupação é ordeira e pede melhoria no ensino.

"Nós estamos limpando, consertando as coisas, botando em dia as coisas, pegamos o material que eles não tinham entregado e estamos colocando em ordem. O material da escola estava jogado, a gente arrumou, as carteiras quebradas a gente consertou, o ventilador, o ar-condicionado, tudo a gente está fazendo sozinho”, contou a estudante.

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A ocupação tem o apoio dos profissionais de educação, segundo a diretora do sindicato. “Estamos apoiando os estudantes, porque de alguma forma foi uma reação dos alunos em defesa da greve, exigindo que o governo negocie. A pauta de reivindicações dos alunos têm muito a ver com a nossa, eles pedem eleição pra direção, nós também; eles pedem maior carga horária de sociologia e filosofia, eles pedem professores e funcionários.”

A vigília ocorre na escadaria da Alerj e na praça em frente ao prédio.

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