Propina na publicidade de Cabral também é investigada
Após a revelação do repasse de R$ 7,7 milhões do esquema de propinas para Francisco de Assis Neto, o Kiko, a Justiça levanta suspeitas sobre a área de Comunicação do Palácio Guanabara; dono de uma empresa de comunicação, a Corcovado, Kiko era subsecretário adjunto da área de publicidade no governo Cabral; ao lado de Eike Batista, foi um dos dois alvos da Operação Eficiência não localizados ontem e teve prisão decretada. De acordo com fontes que o conhecem, estaria viajando para Havaí e Califórnia, nos Estados Unidos
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Rio 247 - Após a revelação do repasse de R$ 7,7 milhões do esquema de propinas para Francisco de Assis Neto, o Kiko, a Justiça levanta suspeitas sobre a área de Comunicação do Palácio Guanabara. Dono de uma empresa de comunicação, a Corcovado, Kiko era subsecretário adjunto da área de publicidade no governo Cabral. Ao lado de Eike Batista, foi um dos dois alvos da Operação Eficiência não localizados ontem e teve prisão decretada. De acordo com fontes que o conhecem, estaria viajando para Havaí e Califórnia, nos Estados Unidos.
As informações são de reportagem de Chico Otávio no Globo.
"Corretor de seguros no Centro do Rio, Kiko começou na política pelas mãos do prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis. Cabia a ele organizar os eventos populares da prefeitura. Com o sucesso do empreendimento, Kiko foi nomeado secretário de Comunicação e Eventos do município. Nesta época, conheceu o secretario estadual de governo de Cabral, Wilson Carlos. Impressionado com o desempenho do assessor de Reis, Wilson o convidou para integrar a equipe de comunicação do governo Cabral. Ele assumiu o cargo de subsecretário adjunto cuidando especificamente dos investimentos publicitários e dos eventos do governo. Um dos eventos mais conhecidos foi a recepção que organizou para o Papa Francisco. Os investigadores suspeitam que o dinheiro transferido para Kiko pode ser a ponta de lança do esquema que envolvia o pagamento de propina em contratos na área publicitária.
O advogado de Kiko, Breno Melarano, informou que Kiko não quer ser considerado foragido. Segundo o advogado, o cliente está nos Estados Unidos, comprou a passagem junto com a família no dia 26 de julho e embarcou no final de dezembro com passagem de retorno no início de fevereiro. Breno disse que, se for necessário, Kiko antecipará a volta, mas o advogado não quis comentar as acusações alegando que precisava consultar o inquérito, razão pela qual entrou com uma petição na 7ª Vara Criminal Federal.
Um dos investigadores informou que tecnicamente não há uma definição clara para a condição de foragido. Segundo ele, Kiko será considerado foragido se não se apresentar e tiver o seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol."
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