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Propina na publicidade de Cabral também é investigada

Após a revelação do repasse de R$ 7,7 milhões do esquema de propinas para Francisco de Assis Neto, o Kiko, a Justiça levanta suspeitas sobre a área de Comunicação do Palácio Guanabara; dono de uma empresa de comunicação, a Corcovado, Kiko era subsecretário adjunto da área de publicidade no governo Cabral; ao lado de Eike Batista, foi um dos dois alvos da Operação Eficiência não localizados ontem e teve prisão decretada. De acordo com fontes que o conhecem, estaria viajando para Havaí e Califórnia, nos Estados Unidos

14/12/2011; Rio de Janeiro; Visita da Imprensa ao Palácio Guanabara; Fotos: Carlos Magno (Foto: Giuliana Miranda)
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Rio 247 - Após a revelação do repasse de R$ 7,7 milhões do esquema de propinas para Francisco de Assis Neto, o Kiko, a Justiça levanta suspeitas sobre a área de Comunicação do Palácio Guanabara. Dono de uma empresa de comunicação, a Corcovado, Kiko era subsecretário adjunto da área de publicidade no governo Cabral. Ao lado de Eike Batista, foi um dos dois alvos da Operação Eficiência não localizados ontem e teve prisão decretada. De acordo com fontes que o conhecem, estaria viajando para Havaí e Califórnia, nos Estados Unidos.

As informações são de reportagem de Chico Otávio no Globo. 

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"Corretor de seguros no Centro do Rio, Kiko começou na política pelas mãos do prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis. Cabia a ele organizar os eventos populares da prefeitura. Com o sucesso do empreendimento, Kiko foi nomeado secretário de Comunicação e Eventos do município. Nesta época, conheceu o secretario estadual de governo de Cabral, Wilson Carlos. Impressionado com o desempenho do assessor de Reis, Wilson o convidou para integrar a equipe de comunicação do governo Cabral. Ele assumiu o cargo de subsecretário adjunto cuidando especificamente dos investimentos publicitários e dos eventos do governo. Um dos eventos mais conhecidos foi a recepção que organizou para o Papa Francisco. Os investigadores suspeitam que o dinheiro transferido para Kiko pode ser a ponta de lança do esquema que envolvia o pagamento de propina em contratos na área publicitária.

O advogado de Kiko, Breno Melarano, informou que Kiko não quer ser considerado foragido. Segundo o advogado, o cliente está nos Estados Unidos, comprou a passagem junto com a família no dia 26 de julho e embarcou no final de dezembro com passagem de retorno no início de fevereiro. Breno disse que, se for necessário, Kiko antecipará a volta, mas o advogado não quis comentar as acusações alegando que precisava consultar o inquérito, razão pela qual entrou com uma petição na 7ª Vara Criminal Federal.

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Um dos investigadores informou que tecnicamente não há uma definição clara para a condição de foragido. Segundo ele, Kiko será considerado foragido se não se apresentar e tiver o seu nome incluído na difusão vermelha da Interpol."

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