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Sudeste

Protestos em frente a batalhões no Rio chegam ao quarto dia

Continua pelo quarto dia consecutivo, nesta segunda-feira (13), o bloqueio de parentes de policiais militares do Rio de Janeiro em frente a alguns batalhões; parentes dos policiais, principalmente mulheres, impedem a entrada e a saída de viaturas de vários batalhões do estado e protestam por melhores condições de trabalho para os PMs, pelo pagamento do 13º salário e pelo regime adicional de serviço (RAS)

Continua pelo quarto dia consecutivo, nesta segunda-feira (13), o bloqueio de parentes de policiais militares do Rio de Janeiro em frente a alguns batalhões; parentes dos policiais, principalmente mulheres, impedem a entrada e a saída de viaturas de vários batalhões do estado e protestam por melhores condições de trabalho para os PMs, pelo pagamento do 13º salário e pelo regime adicional de serviço (RAS) (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - Continua pelo quarto dia consecutivo, nesta segunda-feira (13), o bloqueio de parentes de policiais militares do Rio de Janeiro em frente a alguns batalhões. Parentes dos policiais, principalmente mulheres, impedem a entrada e a saída de viaturas de vários batalhões do estado e protestam por melhores condições de trabalho para os PMs, pelo pagamento do 13º salário e pelo regime adicional de serviço (RAS).

De acordo com a PM, familiares de policiais se concentravam na porta de 29 dos 100 batalhões do Estado do Rio, até o fim da tarde de domingo (12). Segundo a corporação, os batalhões com deficiência no efetivo recebem apoio de outras unidades.

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Parentes de policiais tiveram uma reunião na tarde de sábado (11) com integrantes do Comando-Geral da Polícia Militar no Quartel General da corporação, no Centro do Rio de Janeiro, mas não houve acordo.

A PM também informou que tanto o comandante-geral, coronel Wolney Dias, quanto o chefe de Estado-Maior Operacional, coronel Cláudio Lima Freire, se reuniram com os familiares dos policiais e ouviram as reivindicações do grupo. 

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Leia mais na reportagem da Agência Brasil:

Manifestantes acampadas continuam a bloquear, na manhã desta segunda-feira (13), a entrada do Batalhão de Choque, no centro do Rio de Janeiro. Com uma farda manchada de vermelho e faixas pedindo melhores condições de trabalho para policiais militares, as mulheres estão impedindo a entrada e saída do prédio, onde funcionam unidades como o Choque e o Batalhão de Policiamento em Grandes Eventos.

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Do lado de fora, dezenas de policiais que começariam seus turnos na manhã de hoje aguardam na calçada.

As manifestantes cobram o pagamento de horas extras do segundo semestre de 2016, incluindo as dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. O governo do estado também deve aos policiais o pagamento do décimo terceiro salário e de prêmios por cumprimento de metas. 

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"A gente só vai sair quando pagarem tudo que prometeram. A gente não quer nada absurdo, só o que eles estão devendo", conta uma mulher de policial militar que não quis se identificar. "Meu marido tem que pegar dinheiro comigo para ir trabalhar. O cartão de crédito dele eu já nem sei mais como está, virou uma bola de neve".

Segundo ela, o protesto tem recebido apoio da população e todos os mantimentos que elas têm consumido no acampamento são doados.

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Um policial que não quis se identificar contou que é casado com uma policial militar, e a família tem sofrido com o atraso dos dois pagamentos. "O que tem me sustentado é a minha esposa vendendo cosméticos. Eu nunca imaginei que fosse passar por isso tendo três filhos".

Na porta do 6º Batalhão de Polícia Militar, na Tijuca, três mulheres controlam a entrada e saída de militares e viaturas. Sem se identificar, elas contaram que fizeram um acordo com o comandante do BPM para permitir que um efetivo mínimo policie as ruas da região.

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"Para garantir a segurança da Tijuca e da grande Tijuca, um efetivo mínimo de policiais está nas ruas, de policiais equipados", contou uma das mulheres dos policiais. "Não vamos sair daqui enquanto as reivindicações não forem atendidas".

As manifestantes estão revistando os policiais e os carros que deixam o batalhão, para impedir que saiam com fardas e armas escondidas. Elas afirmam receber apoio da população.

"Eles falam que a causa é justa e que o policial não pode ser tratado como é tratado", relatou uma delas, que enumerou problemas como a falta de coletes à prova de bala. "O policial hoje não faz concurso pra ser PM, faz concurso para ser alvo de bandido."

Edição: Valéria Aguiar

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