Rio 247 - O PSC oficializou, neste sábado (23), a candidatura do deputado estadual Flávio Bolsonaro à Prefeitura do Rio - ele é filho do deputado federal Jair Bolsonaro, do mesmo partido. Também neste sábado, o deputado estadual Carlos Osório teve a candidatura oficializada pelo PSDB.
Em seu discurso, Flávio prometeu que definirá melhor as prioridades para recursos, e investir mais em saúde e educação. O parlamentar também disse que lutará contra a corrupção, ajudar a colaborar com a segurança, organizar melhor o comércio ambulante, e ajudar a combater o desemprego na cidade.
"Temos a obrigação de irmos para a rua e fazermos o melhor de nós, não é por nós, é pelo Rio de Janeiro",disse ele que ressaltou a obrigação de quem se eleger "não ser um mal exemplo". "Vamos servir a população, vamos trabalhar pela população. Quem se eleger tem a obrigação de não só não entrar para a corrupção, como combater a corrupção", complementou.
Flávio Bolsonaro tenta se desvincular das ideias radicais do pai - embora apoie temas como a redução da maioridade penal, o acesso ao porte de armas ou a visão sobre a tortura no regime militar.
"A essência é a mesma, a diferença é a maneira de comunicar as ideias. O Jair, por ter começado sozinho, por necessidade e até por censura, precisou de uma atuação mais áspera. Tenho meu estilo, mas não quero esse rótulo de Bolsonaro light", disse ele, em entrevista ao Valor (veja aqui), no mês passado. "Tenho visão de mundo um pouco diferente. Não muda muita coisa. Tenho gays na minha equipe, tem na minha assessoria da Assembleia e os que estão na campanha".
O pai, Jair Bolsonaro, já defendeu o projeto "Cura Gay". Quando era do PP, o congressista chegou a dizer que "ter filho gay é falta de porrada" (assista aqui). O parlamentar também chegou a dizer "que maioria é uma coisa, minoria é outra. Minoria tem que se calar" (veja aqui).
PSDB confirma Carlos Osório
Na convenção da legenda tucana, o ex-secretário estadual de Transportes Carlos Osório afirmou que suas prioridades "são recuperar e reorientar os projetos em saúde e educação e num atendimento mais humanizado aos cidadãos". Segundo o tucano, "o Rio está sem agenda para o futuro. Temos de fazer a cidade voltar a funcionar, concluir as obras, tirar os tapumes e devolver a cidade aos cariocas. Temos de parar de pensar em obras mirabolantes e pensar na população. É hora de menos cimento e mais sentimento".
"Não vamos terceirizar responsabilidades. Segurança também é iluminação, serviços, saúde e educação. Há hoje uma descrença na política. Mas sem a política não se chega a lugar nenhum e se abre espaço para a barbárie e a falta de liberdade. Somos limpos, somos corretos e temos propostas diferenciadas", disse.
O candidato afirmou, ainda, dará continuidade aos programas que deram certo e ampliá-los. De acordo com o ex-secretário, não serão trocadas "as cores da cidade, nem o nome dos programas. O que deu certo vai ser revisto e ampliado. Nos últimos anos, as atenções nas voltaram para grandes obras".
"A prefeitura se afastou da população, do atendimento aos bairros. A primeira gestão de Eduardo Paes foi muito boa, mas a segunda ficou focada num projeto pessoal dele, nos Jogos, que ele aproveitou pra projetar sua carreira política", criticou.