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"Queiroz é homem do Jair", diz ex-capitão do Bope

"Se você perguntar se o Queiroz é um homem do Flávio ou do Jair, eu apostaria que é homem do Jair”, disse ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, que inspirou o personagem principal de Tropa de Elite

(Foto: AMAERJ)
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247 - O ex-capitão do Bope Rodrigo Pimentel, disse em entrevista à Crusoé, que tudo indica que Fabrício Queiroz, apontado como operador do esquema de "rachadinhas" no gabinete de Flávio Bolsoanro, é o homem de Jair Bolsonaro e não do filho.

“Como é que o Flávio e o Queiroz não sabiam disso? Ou o Queiroz não sabia, ou então o Flávio deixava mesmo o Queiroz pilotar o gabinete. Até hoje não sei se a ligação do Queiroz com o Flávio é maior com o Flávio ou maior com o pai. Se você perguntar se o Queiroz é um homem do Flávio ou do Jair, eu apostaria que é homem do Jair”, disse.

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Rodrigo Pimentel, que inspirou o personagem principal do filme Tropa de Elite, também falou das relações com as milícias pelo clã Bolsonaro.

“Eu sinceramente até hoje não consigo entender a relação, apesar de conhecer o Flávio [Bolsonaro] pessoalmente. Até ajudei o Flávio na campanha para senador, pedi voto. Não consegui perguntar para o Flávio por que ele deu espaço para a família do Adriano [o miliciano Adriano da Nóbrega, morto em fevereiro, acusado de chefiar o Escritório do Crime] no gabinete dele. Mas acho que ele responderia que é relação do [Fabrício] Queiroz, que o Queiroz indicou e tal”, disse Pimentel.

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O ex-policial contou que a última vez que se encontrou com Adriano da Nóbrega foi em 2013, num restaurante na Ilha do Governador. 

Estava em um restaurante aguardando um garçom e entra o Adriano, acompanhado de umas dez pessoas, pelo menos. E eu logo percebi que eram bandidos. Todo mundo mal encarado, camisa larga, pistola escondida na cintura. Eles estavam fazendo a segurança do Adriano. Aí ele veio até mim, me cumprimentou. Ele gostava de mim. Eu não perguntei o que ele estava fazendo, mas ele disse que estava tomando conta das kombis e vans da Ilha do Governador. Acontece que elas pertenciam a um traficante famoso. Se ele estava tomando conta delas, era porque tinha tomado as kombis e as vans dos traficantes. E para tomar isso do traficante tem que ter muita disposição. Tem que chegar com uma equipe de pessoas valentes e dispostas a morrer. Aquilo me chamou atenção. Ali eu sabia que ele estava em uma parada muito errada”, realtou.

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