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“Quem está errado que fique nervoso”, diz fiscal atacado por casal bolsonarista

“Quem está errado que fique nervoso”, afirmou Flávio Graça, fiscal da vigilância que foi ofendido por um casal bolsonarista em um bar da Barra da Tijuca

Casal ataca fiscal da Vigilância Sanitária em aglomerações no Rio (Foto: Reprodução)
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247 - Flávio Graça, o fiscal da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro que viralizou após o programa Fantástico, da TV Globo, exibir imagens dele sendo ofendido por um casal bolsonarista em um bar na capital fluminense, neste final de semana, afirmou em entrevista ao Jornal Extra, que a irritação das pessoas não impedirá que os fiscais façam o seu trabalho.

“Quem está errado que fique nervoso”, afirmou Flávio Graça. Durante blitz da Vigilância Sanitária a bares da Barra da Tijuca, o casal ofende o fiscal, após ele chamar um deles de "cidadão".

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“Cidadão não, engenheiro civil formado, melhor do que você”, disse a mulher. Flávio é fiscal e superintendente de educação e projetos da Vigilância Sanitária, médico-veterinário, mestre e doutor pela Universidade Federal Rural do Rio (UFRRJ).

“Não cabe mais no Brasil o 'você sabe com quem está falando?'. Isso está ficando cada vez mais banido. Todo cidadão contribui com seus impostos para justamente nós os protegermos. Esse foi o princípio da cidadania que eles não exerceram. Ela achou que cidadão é ofensa e não é. Quando eles falam aquilo, não nos atingem. Todos são formados e com curso superior. Ficou feio para ela, para a imagem do carioca. Fica ruim para o estabelecimento, porque ele não representa a maioria dos lugares que sofreu tanto pela pandemia. Uma classe que foi arrasada, e agora muitos tentam retornar. Aquilo mancha a categoria. A Vigilância está a postos para proteger a sociedade do mau fornecedor”, afirmou o fiscal.

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Segundo ele, o número de pessoas que resistem às operações aumentou. “Temos encontrado, principalmente nos últimos dias, pessoas que não estão entendendo o nosso papel. Estamos ali para defendê-las. Mas, infelizmente no Brasil, a gente não tem a cultura de prevenção. Muitos não gostam da fiscalização e se sentem agredidos. E muitas das vezes vão contra nós. Então, fazemos uma capacitação psicológica e técnica para estabelecer um padrão técnico durante as abordagens”, explicou o fiscal.

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