Receita suspeita que Eike mantém contas não declaradas no exterior
Receita Federal suspeita que o empresário Eike Batista, preso em um desdobramento da Operação Lava Jato, mantenha contas não declaradas em bancos no exterior; segundo relatório da Receita, o rendimento bruto de Eike caiu de R$ 4 bilhões em 2008 para R$ 1,3 milhão em 2015; valores movimentados, porém, são maiores que os rendimentos declarados, "sendo indício de existência de outras fontes de rendas, diversas das declaradas"; "[Isso indica que] o contribuinte pode ter recebido seus proventos em contas fora do país, ter utilizado contas onde não é o primeiro titular, ou ter utilizado interpostas pessoas para realizar sua movimentação financeira", destaca o documento
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247 - A Receita Federal suspeita que o empresário Eike Batista, preso nesta segunda-feira (30) pela Polícia Federal em um desdobramento da Operação Lava Jato, mantenha contas não declaradas em bancos no exterior. Segundo o um relatório da Receita, o rendimento bruto de Eike, que já foi um dos homens mais ricos do mundo, caiu de R$ 4 bilhões em 2008 para R$ 1,3 milhão em 2015. Os auditores, porém, consideram atípica a movimentação bancária do empresário.
Segundo a análise dos fiscais, os valores movimentados são maiores que os rendimentos declarados, "sendo indício de existência de outras fontes de rendas, diversas das declaradas". E, 2015, por exemplo, Eike declarou um rendimento líquido de cerca de R$ 1,3 milhão, mas as contas em seu nome registraram créditos de cerca de R$ 3,2 milhões. No exercício anterior, enquanto a renda declarada foi de R$ 4,4 milhões, a movimentação chegou a R$ 68 milhões. a declarada.
"[Isso indica que] o contribuinte pode ter recebido seus proventos em contas fora do país, ter utilizado contas onde não é o primeiro titular, ou ter utilizado interpostas pessoas para realizar sua movimentação financeira", destaca o documento da Receita.
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