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Sudeste

Reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores, dizem líderes sindicais no Rio

O presidente regional da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, declarou que a nova legislação trabalhista foi uma agressão e não criou empregos formais; “A informalidade e o subemprego estão disparando no Brasil, mesmo com essa reforma. O que fizeram foi acabar com o emprego e com os direitos trabalhistas e contratar qualquer um, a qualquer trocado. Essa reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores. Quem não tinha um emprego, hoje tem?”, questionou

O presidente regional da CUT-RJ, Marcelo Rodrigues, declarou que a nova legislação trabalhista foi uma agressão e não criou empregos formais; “A informalidade e o subemprego estão disparando no Brasil, mesmo com essa reforma. O que fizeram foi acabar com o emprego e com os direitos trabalhistas e contratar qualquer um, a qualquer trocado. Essa reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores. Quem não tinha um emprego, hoje tem?”, questionou (Foto: Leonardo Lucena)
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Por Vladimir Platonow* – Repórter da Agência Brasil

As mudanças na legislação trabalhista não se refletiram na geração de empregos no país e acabaram fragilizando o vínculo empregatício, disseram líderes sindicais que participaram hoje (1º) de manifestação no Rio de Janeiro que marcou o Dia do Trabalho. O ato reuniu cerca de 200 pessoas, na Praça XV, no centro da cidade, a maioria ligada a centrais sindicais, sindicatos e empresas estatais.

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O presidente regional da Central Única dos Trabalhadores (CUT-RJ), Marcelo Rodrigues, declarou que a nova legislação trabalhista foi uma agressão e não criou empregos formais. “A informalidade e o subemprego estão disparando no Brasil, mesmo com essa reforma. O que fizeram foi acabar com o emprego e com os direitos trabalhistas e contratar qualquer um, a qualquer trocado. Essa reforma trabalhista foi um soco nos trabalhadores. Quem não tinha um emprego, hoje tem?”, questionou o líder sindical, conhecido como Marcelinho.

Segundo o presidente regional da CUT, a miséria aumentou muito no país nos últimos meses e tornou-se nitidamente visível nas ruas das cidades. “O crescimento da população de rua no Rio de Janeiro está a olhos vistos. Muitos deles têm casa, mas preferem dormir na rua, no centro, porque não têm dinheiro para a passagem. Isso é reflexo do desemprego e do subemprego, de pessoas que ganham menos de um salário mínimo, o que hoje é permitido pela reforma”, apontou Marcelinho.

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Petroleiros

O diagnóstico é semelhante ao do coordenador da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel, que não vê motivos de comemoração para os trabalhadores no 1º de Maio.

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“A reforma não trouxe nenhum benefício ao trabalhador. De 2003 a 2014, sem mexer na Lei Trabalhista, o país gerou 20 milhões de empregos. Foi vendido à população que modernizando [a legislação], o país ia gerar mais empregos. A gente quer saber onde? Os empregos que estão sendo gerados são na informalidade, sem direito a férias, 13º salário e licença maternidade. E mesmo assim, o número de demissões continua a superar o de admissões, e a renda do trabalhador caiu”, destacou o líder petroleiro.

José Maria criticou a política do governo para a Petrobras, que visa a corrigir os prejuízos acumulados pela empresa nos últimos anos dos governos Lula e Dilma, em grande parte por causa dos casos de corrupção investigados pela Operação Lava Jato.

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“Quanto aos petroleiros, estamos vendo um desmonte de nossa empresa, a entrega ao capital internacional, a venda de refinarias e de terminais e uma política de preços que afeta diretamente o trabalhador. Era uma empresa pensada em desenvolver o Estado brasileiro e agora só quer dar retorno aos seus acionistas”, pontuou José Maria.

Governo

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O governo rebate o pessimismo dos líderes sindicais e vê um aumento no nível do emprego ainda este ano, O ministro do Trabalho, Helton Yomura, disse hoje, em evento alusivo à data, também no Rio, que o país deve ter um saldo positivo de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Segundo os últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), havia no Brasil, em março deste ano, 90,6 milhões de pessoas ocupadas e 13,7 milhões de desempregados.

“No primeiro trimestre deste ano, tivemos o Caged [Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, do Ministério do Trabalho] positivo. Em janeiro, foram mais de 71 mil vagas; em fevereiro, mais 61 mil vagas e, em março, mais de 55 mil vagas. Foi o melhor janeiro dos últimos cinco anos e o melhor fevereiro dos últimos quatro. Estamos no rumo certo. Se a economia seguir a tendência de projeção do Banco Central e do Ministério da Fazenda, os empregos acompanharão a retomada dos investimentos”, destacou o ministro.

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* Colaborou Vitor Abdala

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