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Sudeste

Rio teve ao menos 944 mortos em ações policiais desde que Supremo proibiu operações em favelas

O levantamento foi divulgado pelo Instituto de Segurança Pública (ISP), após a maior chacina da história da cidade do Rio e a segunda maior do estado

Chacina do Jacarezinho (Foto: Ricardo Moraes/Reuters)
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247 - Policiais mataram pelo menos 944 pessoas desde que o Supremo Tribunal Federal (STF) proibiu as operações em favelas do Rio, em junho do ano passado. O levantamento foi feito pelo portal G1 com base em dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e divulgado após a chacina na favela do Jacarezinho, que aconteceu nessa quinta-feira (6), deixando 25 mortos, entre eles um policial. 

De acordo com o sociólogo Daniel Hirata, do Grupo de Estudos de Novos Ilegalismos (Geni) da Universidade Federal Fluminense (UFF), há uma "violação sistemática" da determinação. O estudioso destacou que o índice de letalidade policial é um termômetro das mortes ocorridas nas favelas. "A letalidade é um bom indicador, porque a maior parte das mortes perpetraras por policiais são em operações", disse.

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O ISP também divulgou um levantamento apontando que, entre janeiro de 1998 e março deste ano, foi registradas uma morte a cada dez horas decorrente de intervenção policial. 

O porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU), Ruppert Colville, cobrou para que "o Ministério Público realize uma investigação imparcial, completa e independente sobre o caso, seguindo os padrões internacionais".

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O ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin afirmou haver "indícios de execução arbitrária" no Jacarezinho e pediu providências à Procuradoria-Geral da República (PGR).

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