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Rodrigo Neves entra na disputa pelo Governo do Rio e provoca Freixo

"Não dá para colocar o Rio na mão de uma pessoa que nunca administrou nada na vida", disse Neves

Rodrigo Neves (Foto: Divulgação / Douglas Macedo)

Agenda do Poder - Em pronunciamento ontem na sede do PDT, no centro do Rio, o ex-prefeito de Niterói Rodrigo Neves deu início à disputa de espaço entre as forças de centro-esquerda com vistas à representação do grupo na disputa do Governo do Rio. Sem citar diretamente o deputado Marcelo Freixo, pré-candidato do PSB, Rodrigou lançou farpas em direção ao oponente.

- Nós somos uma alternativa a quem não tem capacidade de ampliar as alianças, não tem capacidade de ampliar e não experiência da governança. Isto é muito sério, haja vista o que aconteceu com o governo Wilson Witzel, que nos deixou numa situação ainda pior. Não quero falar em nomes mas não dá para colocar o Estado do Rio na mão de um pessoa que nunca administrou nada na vida. É uma irresponsabilidade. Nós temos um estado com 200 mil servidores na ativa. Um estado com orçamento projetado de R$ 70 bilhões e um déficit de R$ 20 bilhões. É uma encrenca do tamanho do mundo. Que está uma pouco aliviado pelo preço do barril do petróleo e pela venda da Cedae – afirmou.

Rodrigo Neves conclamou as igrejas a participarem da frente que pretende liderar em defesa do Rio de Janeiro. Lembrou os programas sociais para atenuar os efeitos da pandemia em Niterói, lançados por ele e continuados por Axel Grael, que garante o pagamento de salários de funcionários de pequenas empresas e de igrejas durante a pandemia.

Defendeu um novo New Deal (referência ao plano de Rooselvet para recuperar a economia dos Estados Unidos na Grande Depressão) para reerguer a economia fluminense. Um pacto entre todos os setores produtivos com projetos estruturantes em meio ambiente e saneamento.

- Não é possível termos 100 % de água encanada e esgoto tratado em Niterói e, em São Gonçalo, ali do lado, 70% do esgoto não terem qualquer tratamento - disse