Russomano e Crivella não assinam carta-compromisso contra o trabalho escravo
Todos os candidatos que disputam as prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, São Luís e Belém foram convidados a assinar uma carta-compromisso contra o trabalho escravo – uma tradição desde 2006. Em São Paulo, sete assinaram. No Rio, seis
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Todos os candidatos que disputam as prefeituras de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, São Luís e Belém foram convidados a assinar uma carta-compromisso contra o trabalho escravo – uma tradição desde 2006.
Em São Paulo, sete assinaram: Márcio França (PSB), Bruno Covas (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Jilmar Tatto (PT), Joice Hasselman (PSL), Marina Helou (Rede) e Vera Lúcia (PSTU).
Celso Russomano (Republicanos) não assinou.
No Rio de Janeiro, seis candidatos se comprometeram: Martha Rocha (PDT), Eduardo Paes (DEM), Benedita da Silva (PT), Renata Souza (PSOL), Luiz Lima (PSL) e Clarissa Garotinho (PROS).
Marcelo Crivella (Republicanos) não assinou.
A iniciativa é da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Comissão Pastoral da Terra, Ministério Público do Trabalho e Organização Internacional do Trabalho (OIT), entre outras entidades.
A Carta conta com 13 compromissos, como o de não promover empresas que tenham utilizado mão de obra escrava ou infantil. E, por outro lado, apoiar aquelas que combatem a incidência desse crime em seus setores produtivos.
Também inclui o compromisso de implantar atendimento jurídico e social aos trabalhadores migrantes brasileiros e estrangeiros. E apoiar uma política de atendimento aos trabalhadores resgatados com ações específicas voltadas à assistência psicossocial, à educação básica e profissionalizante e à reintegração socioeconômica.
Como resultado da assinatura da carta, em que candidatos prometem colocar o combate à escravidão contemporânea como prioridade de suas gestões, desde 2006 diversas políticas públicas adotadas nas gestões dos eleitos tiveram origem no documento. São exemplos a criação de planos municipais e estaduais de combate a esse crime e a aprovação de leis que criam entraves a empreendimentos responsabilizados pela situação.
Desde 1995, quando o Brasil criou seu sistema de combate à escravidão contemporânea, mais de 55 mil pessoas foram resgatadas em fazendas de gado, soja, algodão, café, frutas, erva-mate, batata, sisal, na derrubada de mata nativa, na produção de carvão para a siderurgia, na extração de caulim e de minérios, na construção civil, em oficinas de costura e em bordeis, entre outras atividades.
Veja aqui as cartas assinadas pelos candidatos: www.instagram.com/compromissopelaliberdade
Lista completa de entidades que promovem a iniciativa:
Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra)
Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR)
Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT)
Comissão Pastoral da Terra
Confederação Nacional dos Trabalhadores Assalariados e Assalariadas Rurais (Contar)
Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag)
Instituto Trabalho Decente
Instituto Trabalho Digno
Ministério Público do Trabalho
Organização Internacional do Trabalho (OIT)
Repórter Brasil
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait)
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