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Sudeste

“Se a polícia é corrupta, não se vence a violência”

Quem diz é José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da PM-SP e ex-secretário nacional de Segurança Pública; "Se você tem polícia corrupta, você não vence a violência. Elas estão mais ligadas do que você imagina. Quanto mais séria e íntegra for a polícia, mais capacidade ela tem de virar o jogo da violência", afirma ele, ao comentar o decreto anunciado por Temer que prevê a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro; segundo o capitão, "um problema que o secretário Roberto Sá (no Rio) não deu conta é a desordem nas polícias Civil e Militar"

Quem diz é José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da PM-SP e ex-secretário nacional de Segurança Pública; "Se você tem polícia corrupta, você não vence a violência. Elas estão mais ligadas do que você imagina. Quanto mais séria e íntegra for a polícia, mais capacidade ela tem de virar o jogo da violência", afirma ele, ao comentar o decreto anunciado por Temer que prevê a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro; segundo o capitão, "um problema que o secretário Roberto Sá (no Rio) não deu conta é a desordem nas polícias Civil e Militar" (Foto: Leonardo Lucena)
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247 - "Se você tem polícia corrupta, você não vence a violência. Elas estão mais ligadas do que você imagina. Quanto mais séria e íntegra for a polícia, mais capacidade ela tem de virar o jogo da violência", avalia José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da Polícia Militar de São Paulo e ex-secretário nacional de Segurança Pública, ao comentar o decreto anunciado por Michel Temer que prevê a intervenção federal na segurança pública do estado do Rio de Janeiro.

"Mesmo com a entrada das Forças Armadas a partir de julho do ano passado, o problema continuou se agravando, com a dificuldade de integrar os esforços das forças federais com as polícias estaduais, militar e civil. Essa intervenção significa um aporte de recurso, de coordenação e de capacidade de gestão, que as forças do Rio de Janeiro mostraram que não têm. A capacidade do secretário estadual de Segurança se exauriu, era hora de fazer uma intervenção mesmo. Os mesmos remédios não estavam cuidando da doença", diz ele. Entrevista concedida ao site Uol.

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Segundo o capitão, "um problema que o secretário Roberto Sá não deu conta é a desordem nas polícias Civil e Militar. O Rio de Janeiro tem 136 delegacias que cuidam da segurança do Estado. Em qualquer lugar do mundo, quem faz a contenção de parte da criminalidade é o que a gente chama de polícia territorial. Não é Rota, em São Paulo, não é Bope, no Rio. Eles fazem um esforço complementar para alguns problemas específicos".

Silva Filho afirma que, no caso do Rio de Janeiro, "o que estava acontecendo até hoje é que não havia uma coordenação dessas forças federais e estaduais. Você tem um duplo comando. Se eu tenho uma rebelião em um presídio, não pode haver duas pessoas comandando. A área de crise precisa ter um comando só para dar as regras do jogo à coordenação". "É uma coisa natural a disputa de poder, por isso que unificaram a polícia do Peru e as polícias da Áustria, assim como deveria haver uma polícia única no Brasil. Para contexto de crise, não dá para fazer pacto de pessoas em pontos diferentes, é necessário ter um comando só".

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