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Secretário de Tarcísio diz que recusou livros do MEC porque "alunos não podem riscar"

"Esse material do currículo paulista é consumível, é um livro que o aluno escreve aqui, grifa. E os livros do PNLD não são consumíveis", disse Renato Feder

Renato Feder e Tarcísio de Freitas (Foto: Divulgação/Secretaria da Educação e do Esporte do Paraná | Reprodução/Facebook)

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247 - Em uma tentativa de justificar a abolição de livros nas escolas do estado de São Paulo, o secretário Renato Feder, que comanda a pasta da Educação no governo Tarcísio de Freitas, afirmou que não aderiu ao material didático do PLND (Programa Nacional de Livros Didáticos) porque "o aluno não pode riscar".

"Por que a gente não fez a adesão do PNLD? Por dois motivos: esse material do currículo paulista é consumível, é um livro que o aluno escreve aqui, grifa. E os livros do PNLD não são consumíveis. O aluno tem que guardar, não pode anotar, não pode riscar, porque esse livro tem que estar disponibilizado para o próximo ano. A gente quer que o aluno use o livro de verdade", declarou o secretário nesta segunda-feira (7), de acordo com o Uol.

Além disso, Feder alegou que a utilização dos livros recomendados pelo governo federal poderia gerar uma "dupla orientação" aos professores, pois as escolas podem escolher materiais diferentes ou a secretaria pode escolher os livros. >>> Tarcisio mantém fim dos livros em São Paulo e diz que pode encadernar powerpoints para o aluno que quiser

Vale lembrar que o material do PLND é aprovado pelo MEC e obedece aos critérios da Base Nacional Comum Curricular, a BNCC e é a primeira vez que o governo de São Paulo os recusa. O secretário chegou a afirmar na semana passada que os livros eram "superficiais" e "rasos", sem fundamentar a acusação com qualquer tipo de dado ou embasamento.

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