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Sudeste

Servidores do TJ-RJ fazem paralisação por reajuste

Os servidores do Poder Judiciário iniciaram no Rio de Janeiro paralisação de 24 horas por reajuste salarial; a categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima quarta-feira (26), caso a pauta de reivindicações não seja atendida; eles cobram a reposição da inflação, entre outras demandas; o diretor geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (SindJustiça), Ramon Carrera, afirmou que a administração do TJ-RJ não cumpriu o acordo sobre progressão automática na carreira e que a categoria está há dois anos sem reajuste

Os servidores do Poder Judiciário iniciaram no Rio de Janeiro paralisação de 24 horas por reajuste salarial; a categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima quarta-feira (26), caso a pauta de reivindicações não seja atendida; eles cobram a reposição da inflação, entre outras demandas; o diretor geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (SindJustiça), Ramon Carrera, afirmou que a administração do TJ-RJ não cumpriu o acordo sobre progressão automática na carreira e que a categoria está há dois anos sem reajuste (Foto: Leonardo Lucena)
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Flávia Villela - Repórter da Agência Brasil

Os servidores do Poder Judiciário iniciaram nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro, paralisação de 24 horas por reajuste salarial. A categoria ameaça entrar em greve por tempo indeterminado, a partir da próxima quarta-feira (26), caso a pauta de reivindicações não seja atendida. Eles cobram a reposição da inflação, entre outras demandas.

O diretor geral do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Rio de Janeiro (SindJustiça), Ramon Carrera, afirmou que a administração do Tribunal de Justiça do Estado (TJRJ) não cumpriu o acordo sobre progressão automática na carreira e que a categoria está há dois anos sem reajuste.

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“O servidor do TJ fica cinco, seis anos estagnado na carreira. Já passou mais de um ano desde a última campanha salarial e esse item da progressão automática na carreira não foi cumprido. Além disso, o Tribunal de Justiça precisa enviar ao órgão especial a proposta de reposição da inflação para ser votada e enviada para Alerj [Assembleia Legislativa do Rio]”, disse Carrera.

Segundo o sindicalista, outro problema é a falta de pessoal no quadro, já que quase 260 servidores deixaram o TJ e não houve reposição.

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A Ordem dos Advogados do Brasil do Estado do Rio de Janeiro (OAB/RJ) criticou a greve dos servidores da Justiça Estadual. Segundo o presidente da OAB/RJ, Felipe Santa Cruz, a paralisação vai atrapalhar a tramitação de processos, prejudicar a economia e a vida do cidadão. Por meio de nota, Santa Cruz afirmou que, de todos os poderes, os servidores do Judiciário são os únicos a receber em dia, por força de liminar, enquanto diversas outras categorias estão com remuneração parcelada e atrasada, devido à crise financeira no governo estadual.

“A sociedade não pode ser ainda mais prejudicada por questões corporativas em um momento tão difícil para a vida do cidadão brasileiro”, disse Santa Cruz.

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Segundo o presidente da OAB, o Judiciário estadual vem funcionando de forma bastante reduzida em 2016 por causa dos Jogos Olímpicos e da primeira greve da categoria, ocorrida em abril. “Milhares de processos aguardam andamento, acumulam-se nas varas e empurram o Rio para o lamentável topo da ineficiência da Justiça. Como mostra a mais nova pesquisa do Conselho Nacional de Justiça, o Estado é o quinto colocado deste ranking negativo: de cada 100 processos, apenas 21 são concluídos”, diz o comunicado.

O diretor do Sindi Justiça criticou o posicionamento da OAB, que chamou de “inoportuno e infeliz” e disse que o pagamento em dia, do salário, é garantido pela Constituição. “Nunca nos furtamos, durante a greve, de fazer mandado de pagamento, soltura de réu preso, dentre outros itens essenciais. A OAB deveria condenar as isenções fiscais que o governo vem realizando desde 2007, de quase R$ 183 bilhões, que é o motivo da falência do estado do Rio de Janeiro.”

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*Colaborou Lígia Souto, repórter do Radiojornalismo

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